Como é o namoro na adolescência?

Perguntado por: rpinheiro8 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Um namoro na adolescência é um acontecimento muito normal e não é motivo para se desesperar. Seus filhos estão passando por diversas mudanças e fazendo descobertas, entre elas o amor. Receba o(a) namorado(a) de braços abertos, estabeleça limites e aposte na confiança construída até aqui.

Não existe regra ou uma idade mínima para o primeiro relacionamento amoroso. Uma menina de 16 anos pode não estar pronta, enquanto um garoto de 14 talvez esteja mais maduro, ou vice-versa. Não permita o namoro na pré-adolescência só porque outros pais deixam, ou proíba porque os demais o fazem.

Saúde Namorar antes dos 15 anos não é recomendável
A recomendação não vem de nenhum responsável careta, mas de especialistas em desenvolvimento infantil. Todos são unânimes: relacionamentos assim não são recomendados para a faixa etária.

Tudo bem não namorar na adolescência
Para aqueles que ainda não querem, aqui vai uma boa notícia: jovens que adiam a vida amorosa não necessariamente têm algum problema para se relacionar, nem estão deprimidos. Na verdade, eles podem até ter alguma vantagem em relação aos colegas namoradores.

Qual é o limite aceitável de diferença de idade? Diferenças de cinco a sete anos costumam ser mais aceitáveis. No entanto, não existe um número específico: tudo depende da situação. O importante é que as duas pessoas sejam maiores de idade e se gostem, apesar da possível reprovação da sociedade.

14 anos

Para a médica Gabriela Antunes de Oliveira, não há uma idade certa para o primeiro beijo – embora geralmente aconteça na puberdade, que ocorre entre os 10 e os 14 anos em média.

A vivência de um namoro violento pode desencadear sintomas como: depressão, ansiedade, abuso de álcool e drogas, comportamentos antissociais e ideação suicida. Assim, é vista como um problema de saúde pública que apresenta consequências a curto e longo prazo para o adolescente em desenvolvimento (CDC, 2016).

No colégio, o namoro é permitido, mas a direção impôs regras que devem ser respeitadas. Christina explica que existe a preocupação de se evitar uma visão moralista, mas, ao mesmo tempo, há limites.

Basicamente, é possível dizer que um relacionamento saudável é baseado no respeito, carinho, atenção, cumplicidade, confiança e autonomia. Ou seja, promove o bem-estar para ambas as partes envolvidas e, além disso, estimula a capacidade de amar e ser amado.

O primeiro ano de convivência é indubitavelmente o mais desafiador. De convivência! Não vale para aqueles encontros esporádicos, ou para aqueles relacionamentos em que a gente se encontra cheirosinho e bem disposto, ou de pijama e dengoso e passa um final de semana de amor apaixonado com o outro.