Quem tem epilepsia pode fazer atividade física?

Perguntado por: ecruz . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Os efeitos da prática de atividade física regular por pessoas com epilepsia são incontestáveis. Essas pessoas podem ter os mesmos benefícios da sua prática que sujeitos saudáveis, tais como a melhora da aptidão cardiorrespiratória e muscular.

Baixo risco: Caminhada, corrida, atletismo, esportes de luta, esportes coletivos de quadra, dança e esportes de raquete.

Saiba também o que NÃO se deve fazer no caso de uma convulsão ou crise epiléptica: nunca segure a pessoa ou tente impedir seus movimentos; não coloque nada em sua boca, isso poderá lesionar seus dentes e/ou a mandíbula.

No Brasil, a incidência de pessoas com epilepsia é de cerca de 2 a 3% da população. Segundo a professora Lavínia, “a pessoa que tem epilepsia que faz exercício físico regularmente, pode evitar a predisposição de desenvolver crises epiléticas.

Inflamações e Infecções
Febre, estresse físico de estar doente e desidratação (por não beber ou comer normalmente, ou por vômito) podem causar convulsões. Também pode ser difícil ter uma boa noite de sono enquanto está doente e a falta de sono pode ser um gatilho.

Quem sabe que é epiléptico pode prevenir as crises fazendo uso correto do medicamento. Não ingerir bebidas alcoólicas, evitar o jejum prolongado e a privação de sono são fatores importantes para impedir casos futuros de crise epiléptica.

Em adultos, por exemplo, as causas tendem a ser os traumatismos, tumores cerebrais e AVC. Já em crianças, as causas estão mais frequentemente relacionadas a condições do neurodesenvolvimento, problemas no período neonatal e predisposição genética. Independente da causa, a epilepsia tem tratamento.

Crises atônicas: Esse tipo de crise provoca a perda de controle muscular, podendo levar à quedas repentinas; Crises tônicas: Causa rigidez muscular e geralmente afetam os músculos dos braços, pernas e costas. Também podem ocasionar quedas; Crises clônicas: São responsáveis por causar movimentos rítmicos ou repetitivos.

É importante ter cuidado com o consumo de determinados alimentos ultraprocessados que levem adoçantes industrializados como o aspartame e a sucralose. Nesses casos, eles podem acabar estimulando os nervos cerebrais, sendo contraindicados para quem sofre de crises epilépticas.

Tanto o lúpus quanto a epilepsia podem ser incapacitantes e ser causa de aposentadoria por invalidez quando a inspeção médico-pericial detectar um grau de disfunção social e laboral que inviabilize os serviços.