Quem tem colesterol alto pode comer açúcar?

Perguntado por: aduarte . Última atualização: 27 de setembro de 2023
4.9 / 5 15 votos

O primeiro passo para isso mudar a dieta. As mudanças devem incluir consumir menos gordura saturada, açúcar refinado, farinhas refinadas e álcool. Adicionar mais frutas, vegetais, proteínas magras, grãos integrais e gorduras insaturadas (consideradas gorduras boas) à dieta pode ajudar a diminuir em 10%.

O açúcar de coco e adoçantes naturais como Stevia e Xilitol são algumas alternativas naturais que podem ser substituídas para contribuir com a perda de peso e melhorar a saúde, além de prevenir e controlar doenças como diabetes, colesterol alto e obesidade.

A nutricionista Rosana Raele e o cardiologista e consultor do Bem Estar Roberto Kalilexplicam também a relação entre o açúcar e o colesterol. Dr. Kalil diz que a sobrecarga de açúcar estimula a liberação de insulina, que é o hormônio que armazena o alimento e, assim, a gordura é armazenada, aumentando o colesterol.

Apesar de o colesterol alimentar estar relacionado à elevação do colesterol no sangue, os maiores vilões para que isto ocorra são grande ingestão das gorduras trans e gorduras saturadas, menor participação de alimentos fontes de colesterol como o ovo e o camarão.

Açúcar é apontado como vilão pelo seu colesterol alto, não a gordura.

Qual é pior? Nenhum dos dois é particularmente perigoso, desde que sejam consumidos com moderação. “Mas em uma comparação mais minuciosa, o excesso de açúcar tem mais impacto negativo sobre a sua saúde em geral”, diz Head. McMordie concorda: “O sal é essencial para o corpo funcionar corretamente.

Mas, dependendo da forma de preparo, comê-lo todos os dias pode ser prejudicial para quem tem colesterol alto. O pão, por ser uma fonte de carboidratos, pode aumentar a taxa do colesterol; por isso, é importante ter cautela ao comer uma grande quantidade durante o dia.

Outros sintomas, como cansaço, dor de cabeça, falta de ar, dor no peito e palpitações, podem indicar doenças cardiovasculares, que são fortemente relacionadas aos altos níveis de colesterol.

chá verde

O chá verde é rico em catequinas, flavonoides e outros compostos que possuem propriedades antioxidantes que ajudam a diminuir os níveis de colesterol mal, o LDL, e os triglicerídeos no sangue.

Suco de laranja com berinjela
O suco de laranja com berinjela é uma combinação poderosa de nutrientes que podem ajudar a baixar o colesterol. A laranja é rica em vitamina C, que ajuda a reduzir o colesterol LDL, o "ruim". A berinjela é rica em fibras e antioxidantes, que também podem ajudar a reduzir o colesterol.

A dieta para colesterol alto deve priorizar o consumo de frutas, vegetais e cereais integrais, porque são alimentos ricos em fibras que ajudam a diminuir a absorção de colesterol total a nível intestinal. Além disso, é importante evitar os alimentos ricos em gordura saturada, como pizza e nuggets, por exemplo.

Frutas: ameixa, maçã, laranja, pera e limão são ricas em fibras, elas ajudam a aumentar o nível de colesterol bom. Além disso, são ricas em vitamina C, sendo ainda mais poderosa no combate ao colesterol alto.

A resposta é sim, segundo especialistas, o ovo é um alimento nutritivo e, uma unidade do alimento, concentra 13 vitaminas e minerais essenciais e seis gramas de proteína de alta qualidade, por 70 calorias.

Os cereais, como aveia, quinoa, chia e sementes de linhaça, também podem ser incluídos. Dr. Magnoni ainda lembra que as margarinas e cremes vegetais, que antes eram tidas como vilãs por conterem gordura trans, hoje podem ser aliadas.

Os substitutos do açúcar com café explicados
No mercado brasileiro, há uma série de opções de adoçantes artificiais e naturais, além do mel, açúcar mascavo e outros. Os líderes do mercado são stévia, eritritol, maltodextrina, sacarose, ciclamato de sódio (sacarina), frutose e sucralose.

“Dentre os diferentes tipos de açúcar, os que possuem menor processamento são sempre mais indicados, como o mascavo e o demerara. Os mais refinados, como o cristal, o refinado e o de confeiteiro, são os mais prejudiciais à saúde, pois passam por processamentos químicos em sua elaboração.