Porque não aspirar intramuscular?

Perguntado por: adomingues8 . Última atualização: 27 de setembro de 2023
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Os motivos para não ser mais realizada a prática de aspirar o “ar” anteriormente a injeção IM, são diversos, a saber: a pressão negativa gerada (pois dentro do músculo não existe “ar” para ser aspirado), pode ocasionar, além da dor no local, efeitos adversos, como: sangramento, hematoma, má absorção do líquido, edema ...

A aspiração na injeção intramuscular (IM) consiste em uma técnica realizada no intuito de evitar a inoculação inadvertida de uma vacina ou medicamento diretamente na corrente sanguínea, contudo não existem evidências que justifiquem sua utilização.

Embora a aspiração seja defendida por alguns especialistas e, a maioria dos profissionais são ensinados a aspirar antes da injeção, não há evidências de que este procedimento seja necessário. A não aspiração tem sido indicada, pois ela diminui o tempo de aplicação e, consequentemente, a percepção da dor.

Ao fazer uma injeção (seja ela intramuscular ou subcutânea), a agulha atravessa tecidos vascularizados, ou seja, que contém vasos sanguíneos. Então a agulha gera lesão, rompimento dos vasos. Isso leva ao extravasamento de sangue. Pode-se dizer que sempre haverá algum sangramento.

Considerando exames e relatos da paciente, Cabral pontua que a medicação mal aplicada pode ter feito uma irritação na pele na parte muscular, e essa irritação pode ter virado um abscesso. Outra possibilidade de reação a injeção aplicada erroneamente numa região é a criação de um hematoma.

Após a injeção no músculo, deve-se proceder a aspiração antes da administração do fármaco. Embora a prática de aspirar antes de injetar o medicamento não seja mais recomendada para a administração subcutânea, ainda é realizada nas intramusculares.

O volume máximo a ser administrado por esta via é 1,5 mL e não deve ser aspirado, a não ser no caso específico de aplicação da vacina subcutânea na região dorso glútea. São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela (atenuada)(1-3).

O Manual de Procedimentos de Vacinação do Ministério da Saúde(1) recomenda que dever ser utilizada na administração da vacina a mesma agulha que foi usada na aspiração da dose(Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, pág 76).

Com certeza você já ouviu falar que é possível matar uma pessoa injetando ar em sua corrente sanguínea. Diante dessa afirmação, é comum que as pessoas sintam-se amedrontadas todas as vezes que vão tomar uma injeção ou colocar soro na veia, entretanto, nesses procedimentos, os riscos são praticamente nulos.

Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco-ampola com os dedos indicador e médio da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar e anular da mão não dominante e com os dedos polegar, indicador e médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo sem contaminar sua extensão, aspirando o ...

Ou seja, trata-se de inserir uma agulha na camada de gordura subcutânea, permitindo que o medicamento ou substância seja liberada no espaço entre a pele e os músculos. Esse tipo de aplicação é comum para administrar medicamentos que precisam ser absorvidos de forma lenta e gradual pelo organismo.

O problema quando começamos a injetar testosterona sintética sem necessidade é que sobrecarregamos o nosso fígado e rins e acabamos aumentando os riscos de doenças graves em nosso organismo, como o câncer. “A hepatite medicamentosa pode ser uma consequência a curto prazo, em alguns casos chegando a ser fulminante.

As diretrizes de imunização no Reino Unido, EUA e Austrália recomendam que as nádegas não sejam usadas para injeção intramuscular devido ao risco de lesão do nervo ciático; em vez disso, a região anterolateral da coxa deve ser usada em bebês ou a região deltóide em crianças mais velhas.