Quem o fascismo matava?

Perguntado por: epaz . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Benito Mussolini

Esse era o slogan fascista, regime político autoritário que perseguia, prendia e matava qualquer pessoa que pensasse diferente do que pregava seu líder, Benito Mussolini, ditador italiano, que se manteve no poder de 1925 a 1943, quando foi destituído e se suicidou.

Richard Bosworth, biógrafo de Mussolini, estima que pelo menos 1 milhão de pessoas morreram por causa das políticas do ditador. Foram "líbios, etíopes, habitantes da ex-Iugoslávia e, depois de 1943 [ano em que o regime terminou], milhares de judeus italianos".

Responsável por mais de 440 mil mortes
Mussolini foi ditador durante o regime fascista que vigorou no país entre 1922 e 1943. Sob o comando do “Duce”, a Itália se tornou um regime militar marcado pela repressão e pelo controle do Estado sobre a economia.

Como toda vítima tem um algoz, o fascismo aponta um inimigo que deve ser exterminado. No caso do nazismo – forma histórica mais conhecida do fascismo – a vítima eram os alemães brancos e a lista de inimigos era longa, incluindo comunistas, negros, homossexuais, ciganos e judeus.

Além de subverter todos os pilares democráticos do país ao pregar o nacionalismo revolucionário, estabeleceu uma autoridade ditatorial por meio ilegais, assassinou seus inimigos políticos, aprovou invasões, reprimiu a classe trabalhadora, privou a liberdade de expressão e priorizou os ricos — o líder fascista conseguiu ...

Walter Audisio

A versão geralmente aceita dos eventos é que Mussolini foi alvejado por Walter Audisio, um partisan comunista que usava o nome de guerra de "Coronel Valerio".

Mussolini queria que a Itália se juntasse à guerra – enfrentando-se com o Partido Socialista Italiano, que o expulsou devido à sua defesa pró-guerra. Em resposta, ele formou seu próprio movimento político, os Fasces de Ação Revolucionária, com o objetivo de encorajar a entrada na guerra.

Incontáveis mortes
Porém, estudos nesse campo indicam que o líder de assassinatos no mundo todo tenha sido o chinês Mao Tsé-Tung, fundador da República Popular da China. Foi ele quem governou o país de 1949 até sua morte em 1976, remodelando a nação asiática para ser uma potência comunista mundial.

A ideologia económica fascista aceitava a motivação pelo lucro, mas sublinhava a necessidade da indústria em defender o interesse nacional acima do lucro privado. O fascismo defendia uma economia controlada pelo estado que aceitava uma mistura de propriedade privada e pública dos meios de produção.

Hoje, dois séculos depois, significa propor uma perspectiva de retorno a uma sociedade em que o pai pega sua autoridade do pai da pátria, o qual a recebe diretamente de Deus. Significa que há só um Deus, uma única pátria e um só tipo de família. Um slogan amplamente usado por Mussolini durante 20 anos de fascismo.

De forma geral, o fascismo é um regime autoritário com concentração total do poder nas mãos do líder do governo. Esse líder deveria ser cultuado e poderia tomar qualquer decisão sem consultar previamente os representantes da sociedade.

O integralismo brasileiro ideologicamente defende a propriedade privada, o resgate da cultura nacional, o moralismo, valoriza o nacionalismo, os valores morais prática cristã, o princípio da autoridade (e portanto a estrutura hierárquica da sociedade), o combate ao comunismo e ao liberalismo econômico.

Liderado por Benito Mussolini, o fascismo se aproveitou do cenário de incerteza em que vivia a Itália no pós-Primeira Guerra Mundial. Usava da violência para alcançar os seus objetivos e cresceu consideravelmente violentando os socialistas na Europa.

A ascensão do fascismo na Itália está diretamente relacionada com a crise econômica que o país viveu. Além disso, tem relação com a frustração italiana com a Primeira Guerra Mundial e com o temor da expansão do socialismo no país. O líder do fascismo italiano foi Benito Mussolini.

O movimento fascista nasceu na Itália em março de 1919, quando Benito Mussolini fundou o Grupo Italiano de Combatentes (FIC), que viraria o Partido Nacional Fascista (PNF), uma organização paramilitar de cunho nacionalista que unia em especial ex-combatentes da Primeira Guerra Mundial, homens desempregados e jovens.