Quem apoiou o fascismo?

Perguntado por: eribeiro . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Um dos grupos que mais deram apoio aos fascistas nesse começo da década de 1920 foi o dos liberais, porque eles identificaram que os fascistas eram os únicos capazes de deter o avanço dos socialistas pela Itália.

Um grupo que passou a dar grande apoio para o fascismo foi o dos proprietários de terras nas regiões centrais da Itália. O fortalecimento do fascismo relacionou-se diretamente com o fortalecimento dos socialistas na Itália entre 1919 e 1920.

No entanto, a base social que verdadeiramente compunha o movimento fascista era a pequena burguesia, a classe que mais sofreu retrocesso com as consequências da guerra tendo um papel político inferior ao do proletariado.

Esses movimentos eram formados, majoritariamente, por jovens conservadores que sentiam na pele as dificuldades econômicas vividas por seus países. Suas manifestações eram agressivas e marcadas pela violência contra os grupos rivais, em especial movimentos de trabalhadores e de esquerda.

Defende mudanças radicais no sistema político mas também a manutenção do estado de coisas no campo econômico, como forma de manter os privilégios da elite. Surgiu em 1919, na Itália, sob um movimento liderado por Benito Mussolini. O fascismo italiano governou a Itália entre 1922 e 1943, e Mussolini foi morto em 1945.

Liderado por Benito Mussolini, o fascismo se aproveitou do cenário de incerteza em que vivia a Itália no pós-Primeira Guerra Mundial. Usava da violência para alcançar os seus objetivos e cresceu consideravelmente violentando os socialistas na Europa.

Hoje, dois séculos depois, significa propor uma perspectiva de retorno a uma sociedade em que o pai pega sua autoridade do pai da pátria, o qual a recebe diretamente de Deus. Significa que há só um Deus, uma única pátria e um só tipo de família. Um slogan amplamente usado por Mussolini durante 20 anos de fascismo.

Benito Mussolini

Benito Mussolini foi o fundador e o grande líder do fascismo italiano, governando a Itália de 1922 a 1943. Apesar de ter sido conhecido como um ardoroso socialista, na juventude, mais tarde Mussolini adotou ideais conservadores e reacionários e fundou o movimento que se tornou o Partido Fascista.

Além de subverter todos os pilares democráticos do país ao pregar o nacionalismo revolucionário, estabeleceu uma autoridade ditatorial por meio ilegais, assassinou seus inimigos políticos, aprovou invasões, reprimiu a classe trabalhadora, privou a liberdade de expressão e priorizou os ricos — o líder fascista conseguiu ...

O integralismo brasileiro ideologicamente defende a propriedade privada, o resgate da cultura nacional, o moralismo, valoriza o nacionalismo, os valores morais prática cristã, o princípio da autoridade (e portanto a estrutura hierárquica da sociedade), o combate ao comunismo e ao liberalismo econômico.

A Queda do fascismo refere-se a uma série de eventos ocorridos na Itália em 1943, que levaram à derrubada de Benito Mussolini. Mussolini seria preso e depois libertado pelos alemães, constituindo posteriormente a República Social Italiana.

Benito Mussolini

Benito Mussolini foi o líder do fascismo italiano e governante da Itália de 1922 a 1943. É considerado um dos grandes tiranos do século XX. Mussolini, cujo nome completo era Benito Amilcre Andrea Mussolini, viveu de 1883 a 1945.

O fascismo terminou com a derrota na Segunda Guerra Mundial da Alemanha, Itália e Japão, três países que adotavam uma forma estatal fascista.

Além da Itália e Alemanha, registraram-se movimentos fascistas de destaque na Áustria, Bélgica, Grã-Bretanha, Finlândia, Hungria, Romênia, Espanha bem como na África do Sul e Brasil.

Antiliberalismo: o fascismo comungava de algumas ideias capitalistas, como a propriedade privada e a livre iniciativa das pequenas e médias empresas. Por outro lado, defendia a intervenção estatal na economia, o protecionismo e, no caso de algumas correntes fascistas, a nacionalização de grandes empresas.

O feixe de varas significava união e força. As varas, unidas, ilustravam o povo italiano. A machadinha ilustrava o poder do “duce” (comandante) e a repressão. A mensagem era clara: ou os italianos se uniam e permaneciam fiéis a Mussolini, ou cabeças rolariam.