Quem foi Platão?

Perguntado por: eribeiro3 . Última atualização: 29 de junho de 2023
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Platão foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental.

Platão foi discípulo de Sócrates e o primeiro teórico idealista. Escreveu sobre diversos temas, como amor, amizade, política, justiça, imortalidade da alma, entre outros. Estátua de Platão, um dos maiores pensadores da Grécia Antiga. Platão foi discípulo de Sócrates e um dos mais importantes filósofos da Grécia Antiga.

Platão acreditava que o Mundo Sensível está em constante movimento e mudança (algo que não ocorreria no Mundo das Ideias, que é eterno). Dessa forma, este mundo está suscetível a errar e a ser falho, ao contrário da realidade abstrata. Essas são as ideias de Platão, as principais e que caem nos vestibulares e Enem.

Platão foi um dos mais importantes pensadores do período antropológico da filosofia grega. Ele fundou um pensamento metafísico próprio, relegando à questão do “ser” e das “essências” o princípio e a chave para se ter qualquer tipo de conhecimento acerca do mundo.

Para Platão, o verdadeiro conhecimento estaria no uso da razão, a única ferramenta para alcançar o conhecimento verdadeiro, o conhecimento das ideias. Nessa instância, estariam as essências das coisas, os conceitos, as ideias fixas e imutáveis que descrevem essencialmente cada ser ou objeto existente.

O Platonismo reúne as diversas abordagens da teoria de Platão: metafísica, retórica, ética, estética, lógica, política, dialética e da dualidade (corpo e alma), sendo classifica em três períodos, a saber: Platonismo Antigo (século IV a.C. até a primeira metade do século I a.C.)

Platão acredita que acima de nós existe um mundo que é uma referência para a nossa projeção e formação em nosso planeta. Segundo ele, reproduzimos aquilo que já é existente, definindo o mesmo como a verdadeira realidade, assim, descreve em suas obras a relação do mundo inteligível (Ideia) e do mundo sensível (Matéria).

Platão acredita que por de trás do nosso mundo, chamado mundo dos sentidos, existe uma realidade abstrata, chamada de mundo das ideias, onde tudo é perfeito e eterno. Nós só podemos chegar a este mundo, onde se encontra o verdadeiro conhecimento, por meio da razão.

Nesse sentido, para Platão, a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo até se atingir a ideia do bem, o que poderia ser sintetizado na seguinte fórmula: conhecimento = bondade/justiça = felicidade.

A sociedade ideal, imaginada por Platão, segue precisamente o mesmo modelo da alma tripartida do homem. A sociedade concebida por ele é um todo orgânico, à maneira de um organismo vivo.

Platão (427-347 a.C.)
Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo.

Sair da caverna: a libertação do prisioneiro e a sua fuga da caverna simboliza a busca pelo conhecimento verdadeiro. A luz do Sol: a luz solar no exterior da caverna simboliza o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia.

Resposta verificada por especialistas. Sócrates, Platão e Aristóteles tem em comum o uso de premissas para construção de suas lógicas filosóficas. Para isso, faz-se o uso da razão para defender as teses e argumentos apresentados, o que contribui com a propagação da filosofia.

A Teoria da Alma
Platão/Sócrates parte do princípio da dualidade fundante da raça humana e na Teoria da Alma de Platão, divide o Ser Humano em duas partes: O Corpo e a Alma. O corpo, que na Teoria das Ideias figura no Mundo sensível, modifica-se e envelhece porque é perecível e não se sustenta através do tempo.

Ele defende que os cidadãos deveriam se dividir em três classes: as pessoas comuns, os soldados e os guardiões. Apenas esses últimos poderiam exercer o poder político. Segundo o pensamento platônico, para afastar o mal era necessário conhecer e respeitar a justiça.

Uma vida não questionada não merece ser vivida. Não há mal nenhum em repetir uma coisa boa. Necessidade é a mãe da invenção. Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada uma.