Quem fazia parte da aristocracia dos genos?

Perguntado por: oesteves . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Ao contrário da civilização cretense, em que a mulher tinha um papel preponderante, nos genos eram os homens que exerciam a principal influência sobre a sociedade. O páter era a autoridade máxima e exercia as funções de juiz, além de ser chefe religioso e militar.

No campo político, os genos eram comandados por um líder comunitário chamado pater, que exercia funções de caráter judicial, administrativo e religioso. Mesmo com a divisão igualitária dos bens, o grau de parentesco com o chefe do genos era capaz de definir algumas distinções sociais.

Por definição, Genos foram uma estrutura social fechada e patriarcal, na qual seus integrantes tinham um vínculo sanguíneo. Ela existiu até o período Homérico, que foi entre 800 e 1100 antes de cristo. Nessas sociedades, todos os bens eram compartilhados e voltados à sobrevivência do grupo.

Historiadores modernos postularam que os genos tinham sido o grupo organizacional básico das tribos dóricas e jônias que assentaram-se na Grécia durante o Período homérico, mas estudiosos posteriores chegaram à conclusão de que os genos surgiram posteriormente com certas famílias alegando linhagem nobre.

Como não existe monocausalidade em processos históricos, a queda das comunidades gentílicas se deveu a diversos fatores, entre os quais o crescimento desordenado da população e ao aumento da demanda por consumo, que por sua vez, enfrentava a limitação da produção em função da escassez de terras férteis.

Patriarca: era quem governava o geno. Desintegração do geno: com o crescimento dos clãs e a falta de terras férteis, as terras coletivas foram desigualmente divididas.

O genos era uma pequena comunidade agrícola, na qual os seus habitantes possuíam laços de consanguinidade e acreditavam que descendiam de um herdeiro mítico em comum. Essa comunidade era governada por um patriarca chamado de pater, e os membros mais próximos dele formavam a aristocracia do local.

Os hilotas eram a classe mais baixa da sociedade espartana, que vivia nas terras dos aristocratas da cidade e tinha de cultivá-las para sobreviver. Uma parte do que era produzido pelos hilotas ficava com os esparciatas, aqueles considerados cidadãos.

Nessa época, existiam os gens, que eram um grupo de famílias proprietárias de terras que seguiam o mesmo líder e compartilhavam um antepassado em comum, já que a sua linhagem era muito importante. Esses proprietários eram chamados de Patrícios e representavam o poder aristocrático da sociedade romana.

Exprime a noção de nascimento, origem, gene (ex.: genótipo). Origem etimológica:grego génos, -ous, raça, família.

Antes da criação da polis (cidade-estado), os cidadãos gregos agrupavam-se em comunidades denominadas Genos; nessas comunidades patriarcais, quem tomava as decisões eram sempre os cidadãos mais velhos.