Quem faz bullying e inseguro?

Perguntado por: ofigueiroa . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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Os estudiosos citam uma característica comum aos alvos de bullying: em geral são extremamente passivos, tendem a ser inseguros e não se defendem ( Winkler, 2005; Voors, 2000).

Na situação de bullying, é muito comum que haja uma mobilização para dar suporte às vítimas, mas o bully (quem pratica os atos) também precisa ser apoiado. “Não existe vilão aqui”. Geralmente o agressor também está em sofrimento emocional, mas é comum que não tenha consciência disso, é como um algoz de si mesmo.

Com relação ao perfil das vítimas, sabe-se que crianças e adolescentes com deficiência física e mental, com diferentes orientações sexuais e de gênero, com defeitos congênitos ou adquirido, e com sobrepeso são as principais vítimas do bullying.

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir.

Sadismo. Ao mesmo tempo em que a vítima da violência sofre com o bullying, o agressor sente prazer ao praticá-lo. Seu comportamento demonstra toques de sadismo, já que ele não demonstra sentir qualquer arrependimento.

Normalmente, os alvos dessas agressões são crianças e adolescentes mais tímidos, introspectivos, que possuem alguma doença, que estão acima do peso, que usam óculos ou que possuam qualquer característica que cause um “estranhamento” ao “buller”, que é o nome dado ao agressor.

Segundo os especialistas, o bullying gera um alto índice de tentativas de suicídio, depressão e evasão escolar. E quem sofre, não costuma contar isso para outras pessoas, por isso os adultos devem ficar atentos. Os casos mais comuns acontecem dentro das escolas.

Segundo o estudo, 32% das pessoas que sofreram algum tipo de bullying são negras, seguidos por pessoas da comunidade LGBTQIA+, com 24%, e aspecto físico ou padrão de beleza com 15%. A classe social vem em quarto lugar, com 8% dos casos.

Ser vítima de bullying pode resultar em emoções difíceis, como raiva, vergonha, ansiedade e isolamento social. A terapia pode ajudar as vítimas de bullying a perceber, compartilhar e processar sentimentos dolorosos. Estes sentimentos, quando deixados desacompanhados, podem afetar negativamente o bem-estar pessoal.

As pessoas que não participam de forma direta e ativa nestes atos de bullying, mas que encorajam e apoiam atitudes agressivas ou violentas também são consideradas agressoras.

Pena – reclusão, de seis a vinte anos. É importante ressaltar que, além de o bullying ser responsabilizado no âmbito penal, sua prática também pode gerar a responsabilização na esfera civil, isto é, o dever de indenizar pelos danos morais e materiais que a vítima venha a ter sofrido.

O bullying acontece por meio de agressões físicas, como: chutes, empurrões, brincadeiras que machucam, entre outras, ou por meio de agressão verbal que consiste em ameaçar ou intimidar alguém; humilhar por qualquer motivo; excluir; discriminar por cor, raça ou sexo; falar mal sem motivos e outras situações.

Sinais desse homem violento são a falta de empatia, baixa autoestima, restrição emocional, racionalização dos sentimentos, ciúmes, pouca assertividade e pouca habilidade social. Essas características de personalidade são comuns aos homens violentos e que não tem empatia nem respeito por sua companheira.

Bullying: Não é brincadeira é Crime, se maior poderá ser preso e ter que pagar indenização, se menor sofrerá sanções disciplinares estabelecidas pelo ECA e os responsáveis pelo menor poderão ser condenados a pagar indenização por danos morais.

Tratamento psicológico para vítimas de bullying escolar
A psicoterapia, uma das principais formas de tratamento para reparar as consequências do bullying, foi projetada para ajudar a criança a identificar, expressar e administrar seus sentimentos.