Quem é o alvo do bullying?

Perguntado por: aquaresma8 . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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O alvo costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. Muitas vezes por isso é muito difícil o jovem que sofre com o bullying começar a reagir. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno procura ajuda, a tendência é que a provocação cesse.

Com relação ao perfil das vítimas, sabe-se que crianças e adolescentes com deficiência física e mental, com diferentes orientações sexuais e de gênero, com defeitos congênitos ou adquirido, e com sobrepeso são as principais vítimas do bullying.

Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar também indicam que o percentual dos meninos que sofrem bullying (7,9%) é maior do que o de meninas (6,5%). São os meninos também os que mais praticam bullying com os colegas, 26,1% contra 16% das meninas.

O bullying, também chamado de intimidação sistemática, é “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de ...

Os agressores são crianças com baixa tolerância à frustração que gostam de provocar, magoar e destruir para sentir que têm poder, ou seja, é uma necessidade de afirmação pessoal. Comparativamente com os seus pares, são crianças com dificuldades em fazer amigos e não gostam da escola.

O bullying afeta 13% das crianças e adolescentes no ambiente escolar, sendo as meninas as que mais sofrem com o problema. Entre elas, 13,8% relatam já ter sido alvos da prática. Já entre os meninos, essa parcela é de 12,1%.

Para 63% dos entrevistados, o ambiente escolar (escola ou faculdade) é o local onde o bullying ocorre com mais frequência. O ambiente digital (celular/ internet/ redes sociais/ e-mail) foi lembrado por 24% das pessoas.

Entre os estudantes do sexo masculino nessa faixa de ensino, que engloba adolescentes entre 13 e 17 anos, a parcela que admitiu sofrer “bullying” subiu de 32 para 35,4% entre 2009 e 2019. Já entre as mulheres a fatia cresceu 28,8%.

O bullying acontece por meio de agressões físicas, como: chutes, empurrões, brincadeiras que machucam, entre outras, ou por meio de agressão verbal que consiste em ameaçar ou intimidar alguém; humilhar por qualquer motivo; excluir; discriminar por cor, raça ou sexo; falar mal sem motivos e outras situações.

A importância de se trabalha o bullying dentro dos ambientes escolares é proporcionar aos alunos uma reflexão sobre o quanto é causador de angustias e sofrimentos, para todos os envolvidos, sejam os agressores, as vítimas e ou os expectadores.

Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar; Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos; Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying.

Sinais desse homem violento são a falta de empatia, baixa autoestima, restrição emocional, racionalização dos sentimentos, ciúmes, pouca assertividade e pouca habilidade social. Essas características de personalidade são comuns aos homens violentos e que não tem empatia nem respeito por sua companheira.

Os motivos mais invocados pelos que desempenham o papel de agressor são hedonistas relacionados com brincadeira, diversão e fuga ao tédio, bem como motivos de afiliação e reativos.

Já entre as meninas da mesma idade, o índice é ainda maior. São 51,4% delas que disseram já ter sido vítimas desse tipo de violência. No ranking nacional, Goiânia fica atrás apenas de Rio Branco (AC), Belém (PA), Macapá (AP), São Luís (MA), João Pessoa (PB), Recife (PE) e Maceió (AL).