Quem criticava o mercantilismo?

Perguntado por: abrito . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Adam Smith

Precursor das economias de mercado mais liberais do século XIX, o mercantilismo era um sistema no qual os comerciantes e banqueiros eram os “principais arquitetos da política pública”, como Adam Smith observou em sua crítica ao sistema econômico.

Quais são as críticas ao Mercantilismo? Um dos maiores críticos a esse sistema foi Adam Smith, considerado por muitos como o criador do liberalismo econômico. Isso porque, segundo ele, a riqueza de uma nação não deve ser proveniente do acumulo de metais e sim através do trabalho.

Principalmente porque no Mercantilismo, principal doutrina economica do estado absoluto, a economia está totalmente associada, ou seja, é dependente do Estado e do rei absolutista, enquanto o Liberalismo econômico prega o contrário, ou seja, a economia de uma nação deve ser completamente independente dos dominios do ...

No século XVIII vigorava o Mercantilismo, no qual havia forte intervenção estatal e entraves no comércio exterior. Nessa época, a riqueza de uma nação era medida pela quantidade de ouro e prata nos cofres. Adam Smith discordava e alegava que a riqueza de uma nação está na habilidade de produzir bens.

O surgimento desses Estados Modernos se apoiou principalmente no poder da burguesia para acabar com os privilégios de uma parte da nobreza feudal. O apoio à burguesia permitiu o desenvolvimento do comércio e da manufatura dessa classe.

No mercantilismo, a burguesia angariava novos mercados para a venda de seus produtos industrializados, isto é, ela desejava obter liberdade comercial, acabando, assim, com a exclusividade comercial, com o sistema de monopólios e com o Pacto Colonial, próprios da economia mercantilista.

MONTESQUIEU: O jurista Frances Charles-Louis de Secondat, Barão de Montesquieu (1689-1755) criticava o absolutismo e como forma de combatê-lo, propôs a divisão do Estado em três poderes, cada qual com funções específicas e exercidas por diferentes pessoas.

Em oposição ao Mercantilismo, praticado durante o Antigo Regime, os iluministas afirmavam que o Estado deveria praticar o liberalismo. Ao invés de intervir na economia, o Estado deveria deixar que o mercado a regulasse. Essas ideias foram expostas, principalmente, por Adam Smith.

Que críticas os iluministas faziam à economia mercantilista? O que propunham? R.: Os iluministas criticavam o controle do Estado sobre a economia, isto é, o intervencionismo e o protecionismo. Propunham a liberdade econômica, a livre concorrência entre empresas e nações.

Adam Smith criticou o mercantilismo intervencionista e propôs a liberdade econômica afirmando que a livre concorrência levaria à queda do preço das mercadorias e estimularia as inovações tecnológicas. Era a lei da oferta e da procura.

Mercantilismo para Adam Smith
Adam Smith odiava o mercantilismo por causa disso. Ele detestava a ideia de um Estado interventor na economia. Defendia a relação contratual apenas entre patrão e empregado e também a propriedade privada. Além disso, ele falava que dinheiro não é riqueza.

Adam Smith é um dos mais influentes filósofos e economistas da história. Seu principal trabalho, “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações”, conhecido popularmente como “A Riqueza das Nações”, é considerado por especialistas uma das obras mais influentes do pensamento econômico moderno.

Em sua teoria, a liberdade e a propriedade privada são os elementos principais. Cada indivíduo deve ser livre para decidir todos os aspectos relacionados à sua própria vida e seus interesses, principalmente quando o assunto for as relações de trabalho e o uso do seu capital.