Quem criou a literatura de cordel?

Perguntado por: nleiria . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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O cordel foi originado em Portugal pelos trovadores medievais, que, nos séculos XII e XIII, cantavam poemas, espalhando histórias para a população a qual, em sua grande maioria, não era letrada.

De origem portuguesa, a literatura de cordel começou com o Trovadorismo medieval, por volta do século XII. Os trovadores cantavam e espalhavam histórias para a população que, na época, era em grande parte analfabeta, mas acabava tendo acesso às histórias por meio dessas canções.

A estrutura dos textos da literatura de cordel é marcada por rimas, métrica e oração (enredo). Alguns dos principais cordelistas são Patativa do Assaré, Silvino Pirauá Lima, José Camelo de Melo Resende e Antônio Ferreira da Cruz.

finalidade: o cordel é escrito para contar histórias de heróis, fatos reais ocorridos em determinada região, fatos políticos ou para descrever o estilo de vida do sertanejo (suas emoções e tristezas). meios de circulação: os folhetos são vendidos geralmente em feiras.

Oposta à literatura tradicional (impressa nos livros), a literatura de cordel é uma tradição literária regional. Sua forma mais habitual de apresentação são os “folhetos”, pequenos livros com capas de xilogravura que ficam pendurados em barbantes ou cordas, e daí surge seu nome.

Apesar de originar-se etimologicamente da palavra letra (do latim, littera, letra), a Literatura surgiu nos primórdios da humanidade, quando o homem ainda desconhecia a escrita e vivia em tribos nômades, à mercê das forças naturais que ele tentava entender através dos primeiros cultos religiosos.

O músico e escritor Edilberto Cipriano de Brito, conhecido por Beto Brito, da cidade de João Pessoa – PB, demorou 900 dias para escrever o maior cordel do Brasil, intitulado ´Bazófias de um cantador pai dégua”. São aproximadamente 271.620 caracteres, 1.400 estrofes sem septilha, 384 páginas e 8.400 rimas.

7 cordéis famosos que você precisa conhecer

  • #1. A Discussão do Carioca com o Pau-de-Arara, Apolônio Alves dos Santos. ...
  • #2. Cordel, de Patativa do Assaré ...
  • #3. Peleja de Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum, Firmino Teixeira do Amaral. ...
  • #4. Cordéis que educam e transformam, de Costa Senna. ...
  • #7.

A literatura de cordel ou cordel é um gênero textual literário, que apresenta rimas e narrativas de histórias da tradição oral do nordeste brasileiro, grande parte, possui xilogravuras e tem finalidade comercial.

Estilo muito popular na Literatura de Cordel. Um dos mais fáceis. Cada estrofe é formada de seis versos e cada verso deve ter sete Sílabas Poéticas (Heptassílabos). Distribuição de Rimas: X A X A X A – (Os versos 1, 3 e 5 não precisam rimar.

A literatura de cordel faz parte da vida social dos brasileiros. Ao longo do tempo, por meio das trocas e empréstimos culturais com a música, o cinema, o teatro, as novelas e as redes sociais, se atualizou e se transformou, sem perder a identidade, a originalidade e sua estética própria, particular.

Os versos de cordel são escritos em sextilha, ou seja, têm estrofes de seis linhas cada. As rimas normalmente ocorrem entre as linhas 2, 4 e 6.

O ideal é que você prepare a leitura com antecedência para dar o devido destaque ao ritmo e à musicalidade proporcionados pelas rimas. Treine a entonação, lembrando-se sempre de que é recitando de modo expressivo que os cordelistas atraem compradores para os seus folhetos.

É um gênero literário feito em versos com métrica e rima e caracterizado pela oralidade e por uma linguagem informal. Também chamada de literatura popular em verso, essa tradição se popularizou no final do século XIX, quando tais poesias passaram a ser impressas em folhetos e vendidas em feiras.

Origem da literatura de cordel
Não há limite para a criação dos folhetos, pois temas do cotidiano, religiosos, lendas, episódios históricos, entre outros, podem se encaixar perfeitamente dentro desse segmento.