Quem construiu a cidade no Pará?

Perguntado por: iferrari9 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Em 12 de janeiro de 1616, a cidade de Belém foi fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco. Lançou os alicerces da cidade no lugar hoje chamado de Forte do Castelo. Ali edificou um forte de paliçada, em quadrilátero feito de taipa de pilão e guarnecido de cestões.

Henry Ford decide realizar seu “trabalho de civilização”, como gostava de defini-lo, na floresta amazônica brasileira. Mais especificamente, no pequeno povoado de Boa Vista, às margens do Rio Tapajós, ao sul de Aveiro, Pará. Foi lá que comprou terras com uma área de mais de 14 mil km2.

Os locais, chamados “assentamentos urbanos de baixa densidade”, foram construídos pelas comunidades Casarabe, que viveram na região entre 500 a 1400 d.C..

Entenda como foi a construção da cidade idealizada por Henry Ford para reduzir seus custos de produção de pneus. A Fordlândia é localizada no município de Aveiro, no estado do Pará, às margens do Rio Tapajós, na região da Amazônia. Tudo começou com a construção do projeto, em 1927.

Assim, com um prejuízo de 9 milhões de dólares na época, no ano de 1945, Henry Ford, decidiu vender as terras na Amazônia para o governo brasileiro pelo preço de 250 mil dólares. Desde então, o local se encontra totalmente abandonado.

Para Ford, a motivação principal por trás do projeto era garantir sua própria fonte de borracha, necessária para a fabricação de pneus e peças automotivas, como válvulas, mangueiras e juntas.

No mesmo ano, Henry Ford criou a Fordlândia, uma vila americana com 10 mil quilômetros quadrados no meio da selva amazônica no Pará. Com 1,9 milhão de seringueiras, era vista como uma solução para diminuir a dependência da borracha importada do Oriente.

Resumindo: Ratanabá seria uma cidade perdida no meio da Amazônia, descoberta recentemente por arqueólogos, onde teria vivido uma "civilização muito complexa".

Era a Segunda Guerra Mundial, e o Brasil, alinhado com os Estados Unidos, fornecia insumos necessários para fabricação de pneus, botes, calçados, material isolante e outros itens derivados da borracha. Os homens foram, de fato, recrutados para este trabalho, e acabaram se tornando conhecidos por soldados da borracha.

A Fordlândia foi abandonada em 1934, mas ainda pertencia à Ford. Só em 1945, quando japoneses descobriram como fabricar pneus a partir de derivados do petróleo, o terreno foi devolvido ao governo brasileiro. As construções permanecem por lá, deterioradas pelo tempo, é claro, mas em condições relativamente boas.

Após a invenção de seu primeiro automotor, Ford fundou duas empresas, a Detroit Automobile Company e a Henry Ford Company. A primeira faliu e na segunda Henry foi demitido por querer focar em veículos esportivos. Agora com 40 anos e com a ajuda de 11 investidores, Henry Ford fundou a Ford Motor Company em 1903.

Pensar em soluções é mais produtivo
Porém, o que traz resultados é propor soluções. Nesse sentido, Henry Ford não tinha medo de arriscar e errar. Por isso, o pai do fordismo estava sempre propondo melhorias para os carros. É atribuída a ele a frase: encontro soluções, porque qualquer um pode queixar-se.

O empresário tinha uma ideia ambiciosa, como tudo em sua época: levar a “civilização” ao seio da floresta amazônica por meio do plantio de 800 mil hectares de seringueiras e da construção de uma cidade inteira para produzir borracha às margens do rio Tapajós, um dos principais afluentes do Amazonas.

Esse é cenário do distrito de Japurá, localizado em Tabapuã, no noroeste do Estado de São Paulo. O que, atualmente, parece uma 'cidade fantasma' há 90 anos era uma vila com aproximadamente três mil moradores, que viviam da agricultura e da prática do escambo.

“Para manter a eficiência de sua produção sem depender dos asiáticos, Ford decidiu ter sua própria produção de látex, e para isso construiu uma cidade tipicamente americana em plena Amazônia, batizada de Fordlândia”, destaca o Iphan Pará.