Quando a placenta não alimenta o bebê?

Perguntado por: mprates3 . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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O quadro conhecido como sofrimento fetal refere-se a situações que podem ocorrer quando o fornecimento de nutrientes e oxigênio ao feto é insuficiente devido à má perfusão vascular materna e/ou extração ineficiente de oxigênio e nutrientes pela placenta.

Na ruptura prematura da placenta (abruptio placentae), a placenta se separa da parede uterina prematuramente, causando sangramento do útero e redução do suprimento de oxigênio e nutrientes ao feto. A mulher que tem essa complicação será internada no hospital e o parto possivelmente será antecipado.

Resultados: A Insuficiência placentária está estritamente relacionada a condições maternas como Diabetes mellitus Gestacional, Hipertensão Arterial Sistêmica, processos infecciosos, Colagenoses, Nefropatias, Trombofilias, Cardiopatias Cianóticas. A doença hipertensiva é responsável pela maior causa de morte materna.

Diminuição do líquido amniótico
Situações aonde a placenta não está funcionando de maneira adequada podem levar a uma redução no volume de líquido amniótico. Essa redução no líquido pode ser outro sinal de como identificar sofrimento fetal.

A insuficiência placentária não tem cura, mas pode ser controlada. É extremamente importante receber um diagnóstico precoce e pré-natal adequado. Essa combinação pode melhorar as chances do bebê de crescimento normal e diminuir os riscos de complicações no parto.

Quais os Sinais de Sofrimento Fetal?

  • Diminuição dos Movimentos Fetais. ...
  • Sangramento Vaginal. ...
  • Presença de Mecônio na Bolsa de Água. ...
  • Cãibras Abdominais Fortes. ...
  • Alteração do Crescimento do Feto. ...
  • Ausculta.

Note que a veia umbilical transporta sangue ricamente oxigenado e rico em nutrientes da placenta para o feto. O sangue pouco oxigenado e rico em excretas deixa o feto através do cordão umbilical e é transportado por duas artérias umbilicais.

As condições clínicas mais comuns na placenta incluem descolamento placentário, acretismo placentário e placenta prévia. Os principais sinais são sangramento e dor abdominal.

A morte de um feto no útero materno está normalmente ligada a dificuldades na gravidez, como problemas com a placenta ou parto prematuro, segundo duas pesquisas americanas publicadas nesta terça-feira (13) e que buscam levar luz às causas e riscos desse fenômeno pouco estudado.

Também conhecida como espectro da placenta acreta, a doença ocorre quando a placenta fica mais aderida ao útero que o normal durante a gestação, causando uma grande hemorragia na hora do parto.

A falta de oxigênio para o feto pode ocorrer basicamente por dois problemas distintos. Eles podem ocorrer separadamente ou em conjunto. O primeiro problema que pode ocorrer é uma perfusão sanguínea inadequada para o útero. Quando a mulher não está grávida o fluxo sanguíneo para o seu útero é de cerca de 50ml/min.

O termo sofrimento fetal significa que o bebê não está bem antes ou durante o trabalho de parto. O bebê em sofrimento pode aspirar o líquido amniótico que contém um pouco de fezes do bebê (esse tipo de fezes é denominado mecônio).

A maioria dos casos de restrição do crescimento intrauterino (RCIU) é secundária a distúrbios do desenvolvimento da placenta o que prejudica em graus variáveis a oferta de oxigênio e nutrientes indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento do feto.

Tenha uma alimentação saudável e balanceada, com muitas frutas, legumes e verduras frescas e poucos alimentos processados, açucarados e fritos. Exercite-se regularmente durante a gestação para aumentar o suprimento de oxigênio do seu corpo.