Qual religião faz sacrifício de animais?

Perguntado por: epaz . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Por religiões de matriz africana devemos compreender o Candomblé, o Batuque, o Omolokô, a Santeria e a Umbanda. A pratica do sacrifício de animais é encontrada em todas estas religiões com exceção da Umbanda, para qual esta pratica é raramente encontrada .

AO SACRIFÍCIO DE ANIMAIS NESTES RITUAIS
Costumava dizer que o “sangue” a ser derramado nos rituais deveria ser a seiva da natureza, afinal, os animais têm alma, sentem dor e são nossos irmãos. Este é o verdadeiro Candomblé que cultua irmã Natureza. A Umbanda Pura ou Esotérica não pratica imolação animal.

No candomblé, o sacrifício de animais é praticado pelo Axogun ou pelo Babalorixá. O primeiro que deve receber os sacrifícios é Exu. Em seguida, o sacrifício é oferecido ao Orixá, que se pretende manter contato.

O sacrifício animal acontece em rituais de iniciação, quando o sangue dos bichos é usado, e em despachos, quando são oferecidos aos orixás. O sangue é o que justifica a matança, ele é tido como um ingrediente poderoso, quase um atalho, na comunicação com as divindades.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que proíbe a eutanásia de cães e gatos de rua por órgãos de zoonose, canis públicos e estabelecimentos similares, exceto em casos de doenças graves ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde humana e de outros animais.

O Candomblé, é um culto baseado em vários rituais de etnia africana. Já a Umbanda, tem como base: divindades africanas, catolicismo, espiritismo e rituais indígenas.

A Umbanda é marcada pelo forte sincretismo entre catolicismo, espiritismo e religiões afro-brasileiras. Candomblé é uma religião afro-brasileira, que foi trazida pelos africanos escravizados. Umbanda é uma religião brasileira que mescla elementos do catolicismo, espiritismo, e religiões afro-brasileiras. Africana.

STF decide que sacrifício de animais é constitucional; CDHM apoiou movimentos sociais junto ao Tribunal. Na noite desta quinta-feira (28), o Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, que sacrifício de animais em cultos religiosos é constitucional.

Galinha - que ampara seus pintinhos tem a proteção da senhora da fertilidade, Oxum. Búfalo - representa a força e audácia tem a proteção da Guerreira Yansã. Leão - o rei dos animais tem a proteção do Rei dos Orixás Xangô. Águia - por sua excelente visão tem a proteção da Dona dos olhos, Euá.

Sacrifício animal é a matança ritualizada de um animal e a distribuição de suas partes entre os seres-humanos e seres sobre-humanos imaginados, é um dos rituais religiosos mais difundidos da história humana.

Por religiões de matriz africana devemos compreender o Candomblé, o Batuque, o Omolokô, a Santeria e a Umbanda. A pratica do sacrifício de animais é encontrada em todas estas religiões com exceção da Umbanda, para qual esta pratica é raramente encontrada .

Na Umbanda não se pratica o sacrifício de animais e se celebra rituais de batizado, consagração e casamento.

Orixá Exu tem sua imagem desmistificada como ser do mal e assustador. Considerado por muitos como um ser “assustador”, o orixá Exu, cultuado nas religiões de matrizes africanas, está fortemente ligado ao negro brasileiro e a sua história.

Sacrifício significa dar ao Senhor qualquer coisa que Ele requeira de nós em termos de tempo, bens terrenos e disposição para levar avante a Sua obra. O Senhor ordenou: “Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça” (Mateus 6:33).

Além de nos lembrarmos do sacrifício expiatório de Jesus Cristo, devemos oferecer nosso próprio sacrifício: um coração quebrantado e um espírito contrito. O Salvador disse: “(…) vós não me oferecereis mais derramamento de sangue; sim, vossos sacrifícios e holocaustos cessarão.