Qual nome da laqueadura que corta as trompas?

Perguntado por: ibernardes . Última atualização: 9 de agosto de 2023
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A colpotomia consiste em um corte no espaço localizado em torno do colo uterino, área chamada de fundo-de-saco posterior da vagina, onde é possível alcançar as tubas e obstruí-las.

Também conhecida como ligadura tubária ou de trompas, a laqueadura é um procedimento voluntário de esterilização definitiva da mulher.

Há dois tipos de laqueadura: abdominal e vaginal. As ligaduras de trompas feitas por via abdominal são representadas pela minilaparotomia e a videolaparoscopia. A minilaparotomia é feita com um pequeno corte acima do púbis. Já a videolaparoscopia é realizada por meio da introdução de uma minicâmera de vídeo no abdômen.

A laqueadura tubária, também chamada ligadura de trompas, é um procedimento de esterilização cujo objetivo é impedir que a mulher consiga engravidar. Essa técnica é considerada um método contraceptivo permanente e sua taxa de sucesso é elevadíssima, ao redor de 99%.

São dois os principais procedimentos utilizados: a minilaparotomia, em que há um pequeno corte no abdômen do qual são aproximadas as tubas uterinas para corte; e a laparoscopia, em que um tubo é inserido no abdômen com uma pequena incisão, permitindo a observação e o corte pelo médico.

A histerossalpingografia (HSG) é a ferramenta diagnóstica mais utilizada na pesquisa das obstruções das trompas e aderências na pelve que podem bloquear parcial ou totalmente as regiões peritubáricas, que são contribuintes comuns para a dificuldade de engravidar.

É possível, sim, engravidar depois de realizar a ligadura de trompa, também conhecida como laqueadura tubária. Nenhum método contraceptivo tem eficácia de 100%.

Dez anos após o procedimento, a taxa é de 1,8 para 100 mulheres. A eficácia depende, em parte, de como as trompas foram bloqueadas, mas a taxa de gravidez é sempre baixa. A recanalização espontânea das trompas pode ocorrer independentemente de erro médico ou da técnica escolhida”.

Cuidados após a laqueadura

  • Evitar contato íntimo;
  • Não realizar atividades físicas ou tarefas pesadas por alguns dias;
  • Permanecer em repouso durante o tempo recomendado pelo médico;
  • Ter uma dieta balanceada;
  • Fazer caminhadas leves para melhorar a circulação sanguínea e acelerar a recuperação.

A laqueadura, também chamada de ligadura das tubas uterinas, é um procedimento cirúrgico bastante eficaz, com índice de falha de apenas 2%. Entretanto, para adotá-lo, é necessário ter absoluta certeza da decisão.

Contras:

  • É uma cirurgia e traz riscos associados à anestesia e infecção (baixos, segundo especialistas)
  • Não protege contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
  • Deve ser associado a um método de prevenção de ISTs, como o preservativo.
  • Pouca possibilidade de reversão da cirurgia.

Apresenta elevada eficácia através do bloqueio das trompas, situação que impede o encontro do espermatozoide do homem com o óvulo da mulher. Após a realização da laqueadura tubária as mulheres continuam menstruando normalmente.

A salpingectomia e a laqueadura guardam uma diferença importante. Na primeira, uma ou duas tubas são removidas completamente, enquanto na segunda é feito um corte ou retira-se um fragmento para impedir a fecundação.

Após a histerectomia, a mulher não tem mais o sangramento menstrual, mas, caso não sejam retirados os ovários, alguns outros sintomas associados ao ciclo menstrual podem continuar ocorrendo.

O procedimento de laqueadura é parecido com o da cesariana. Por isso, a mulher precisa ficar internada por um ou dois dias no hospital. Para evitar o contato do óvulo com o espermatozóide, as trompas de Falópio são cortadas.

Assim, é possível que uma mulher engravide depois da reversão, mas isso também depende das condições de saúde da mulher e do procedimento realizado. O índice de sucesso varia entre 8% e 40% em casais que não apresentavam distúrbios de fertilidade antes da realização da laqueadura.