Qual foi o país que mais usou mão de obra escravizada no mundo?

Perguntado por: garruda8 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Coreia do Norte é o país com maior taxa de pessoas em condições análogas à escravidão. Em números absolutos, Brasil lidera na América Latina, enquanto Índia encabeça a lista mundial.

Índia

Em termos absolutos, os países com mais escravos são Índia (13.956.010), seguida de China (2.949.243), Paquistão (2.127.132), Nigéria (701.032), Etiópia (651.110) e Rússia (516.217). Entre os 20 países com a pior posição, 14 são africanos, embora 75% dos escravos vivam na Ásia.

A escravidão moderna está presente em quase todos os países do mundo e atravessa fronteiras étnicas, culturais e religiosas. Mais da metade (52%) de todos os casos de trabalho forçado e um quarto de todos os casamentos forçados ocorrem em países de renda média alta ou alta.

Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.

Depois que os portugueses fizeram o primeiro contato com o Japão, em 1543, o trafico de escravos se desenvolveu em grande escala no qual os portugueses compravam japoneses como escravos no Japão e vendiam para os diversos locais no exterior, incluindo no próprio país, durante os séculos XVI e XVII.

No Brasil, o número de escravos era mais ou menos o mesmo quando da assinatura da Lei Áurea, 25 anos depois. A proporção de escravos para a população total dos países, porém, era de cerca de 15% nos Estados Unidos e 50% no Brasil. Hoje, os descendentes dos escravos nos Estados Unidos são de 10 a 12%.

Além disso, independentemente de quem foram os culpados pela escravidão, não há dúvidas de que os 4,9 milhões de africanos trazidos como escravos para o Brasil são as vítimas. Nenhum outro lugar do mundo recebeu tantos escravos. Em comparação, nos Estados Unidos, foram 389 mil.

Segundo escreve a organização de defesa dos direitos humanos Anti-Slavery, a hereditariedade da condição de escravidão ainda é registrada em todo o cinturão do Sahel africano, incluindo países como Mauritânia, Níger, Mali, Chade e Sudão.

No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo são homens. Geralmente, as atividades para as quais esse tipo de mão de obra é utilizado exigem força física, por isso os aliciadores buscam principalmente homens e jovens. Por outro lado, mulheres também são recorrentemente expostas a essa prática criminosa.

A Região Norte é a responsável pela maior quantidade de registros de utilização de mão-de-obra em condição análoga à de escravidão.

Sua origem está relacionada às guerras e conquistas de territórios, onde os povos vencidos eram submetidos ao trabalho forçado pelos conquistadores. Pelo que se sabe, os primórdios da escravidão vêm do Oriente Médio (Antigo Oriente), mas povos nas Américas como os maias também se serviram de cativos.

As primeiras pessoas a serem escravizadas na colônia foram os indígenas. Posteriormente, negros africanos seriam capturados em possessões portuguesas como Angola e Moçambique, e regiões como o Reino do Daomé, e trazidos à força ao Brasil para serem escravizados.

Brasil

O Brasil utilizou-se do trabalho escravo desde o início da sua colonização e foi o último país a abolir o regime escravocrata. Isso só aconteceu no século XIX, após o imperador D. Pedro II não resistir mais à pressão da Inglaterra, de outros países europeus e da sociedade brasileira da época para libertar os negros.

São incorporados ao Império várias partes do litoral da China, Hong Kong, Macau, Filipinas, Indonésia, Camboja, Vietnã, Cingapura, Brunei e Timor, onde vários governadores nipônicos ou simpáticos aos japoneses são instalados.