Qual é a morfologia da palavra muito?

Perguntado por: onogueira . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Muito é um advérbio de quantidade que está a intensificar o sentido do indefinido poucos. Não concorda com poucos precisamente porque se trata de um advérbio, e os advérbios são palavras invariáveis.

Morfologicamente, o que circunstancia a semântica de um verbo é conhecido como advérbio (“muito” é, portanto, um advérbio de intensidade). Os vernaculistas afirmam categoricamente que esta classe gramatical é invariável, ou seja, não admite variações em gênero ou número.

Quando essa palavra MUITO vier ANTECEDIDA DO ARTIGO "O", dando uma idéia de algo de QUANTIDADE INDETERMINADA. representam o ADJUNTO ADNOMINAL são : artigo, adjetivo, numeral e pronome).

A palavra muito é um quantificador quando se combina com um nome: «muito pão». É um advérbio quando modifica um verbo («ler muito»), um adjetivo («muito grande») ou um advérbio («muito rapidamente»).

Análise morfológica é o estudo de cada uma das palavras presentes em uma oração de maneira independente, observando sua classe gramatical. Existem dez classes gramaticais: numeral, verbo, interjeição, advérbio, pronome, substantivo, preposição, artigo, adjetivo e conjunção.

Caracteriza a intensidade da ação verbal ou da qualidade do adjetivo (ou mesmo de outros advérbios). Alguns advérbios de intensidade são: “muito”, “pouco”, “bastante”, “demais”, “tanto” e “tão”.

Como fazer análise morfológica? Para fazer uma análise morfológica, é preciso conhecer as classes gramaticais, como falamos, mas também é necessário analisar a palavra no contexto, já que algumas formas podem funcionar como pronome ou advérbio — muito, por exemplo — ou como substantivo ou verbo — jantar.

→ Advérbio de intensidade
Ajuda a entender a intensidade da ação do verbo. Por caracterizar intensidade, é comum ser utilizado também para adjetivos e até mesmo outros advérbios. Dentre os mais comuns, temos “muito”, “pouco”, “mais”, “menos”, “bastante”, “demais”, “tão”, entre outros.

Em resumo, uma palavra exerce na oração duas funções: a morfológica que é a que a palavra exerce quanto à classe a que pertence (substantivo, adjetivo, pronome, etc) e a sintática, que vem a ser a que a palavra exerce em relação a outros termos da oração.

Essas palavras (algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer, alguém, ninguém, tudo, nada, cada, demais, algo) que se referem a substantivos de modo impreciso ou genérico são os pronomes indefinidos.

Enquanto o grau superlativo absoluto analítico conta com a presença de um advérbio (muito, pouco, bastante), o superlativo absoluto sintético é formado com sufixos (íssimo, por exemplo).

Constatamos que em todos os casos a palavra em questão, representada por “muito”, permanece invariável, sem nenhuma flexão. Diante desse aspecto, afirmamos que se trata de um advérbio.

O advérbio quando pode ocorrer com valor circunstancial expressando uma circunstância de tempo, indicando «em que ocasião» (ex.: «Ele decidiu levá-la a passear, mas não disse quando»). Pode ainda ocorrer em frases interrogativas directas ou indirectas (ex.: «Quando é que chegas?»).

Morfologia comparativa – estuda os padrões encontrados no organismo e é a base para a taxonomia. Morfologia vegetal – estuda as estruturas dos organismos vegetais. Morfologia externa – estuda as partes externas dos organismos.

Na análise morfológica, as palavras são analisadas e classificadas nas dez classes de palavras ou classes gramaticais existentes: substantivo, artigo, adjetivo, pronome, numeral, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.

Como dito anteriormente, onde costuma ser utilizado como advérbio de lugar ou como pronome relativo. Essa palavra possui noção de lugar, mas sempre no sentido estático, permanente, isto é, sem movimento.