Qual é a diferença entre vacinas de vírus vivos atenuados e inativados?

Perguntado por: aparaiso . Última atualização: 17 de julho de 2023
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As vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos vivos, mas enfraquecidos. Já as vacinas inativadas e de subunidades usam agentes mortos ou apenas partículas deles.

A principal diferença é que as vacinas que contêm bactérias ou vírus atenuados possuem agentes infecciosos vivos, mas extremamente enfraquecidos. Já as vacinas de bactérias ou vírus inativados contêm a bactéria ou o vírus morto, modificado ou apenas partículas deles.

VACINAS INATIVADAS
São exemplos de vacinas atenuadas: Febre Amarela, Varicela, Rotavírus, Tríplice Viral e Tetravalente Viral.

Entre as inativadas bacterianas estão a DTP (contra difteria, tétano e coqueluche) e a vacina contra febre tifoide. Algumas vacinas são produzidas utilizando componentes específicos do agente patogênico, como uma proteína ou carboidrato, capazes de produzir uma resposta imunológica.

As vacinas de vírus vivo atenuado são formuladas com o agente infeccioso vivo, porém enfraquecido. Isso faz com que ele não seja forte o suficiente para que o organismo seja capaz de desenvolver a doença.

Em imunizantes desse tipo, o vírus é inativado, ou seja, morto, com o uso de substâncias químicas, irradiação ou calor, e se torna incapaz de causar infecção ou efeitos patológicos nas pessoas. O resultado são vacinas mais estáveis, fáceis de transportar e armazenar, e que provocam um baixo número de efeitos adversos.

Vacinas vivas atenuadas: Vacinas elaboradas a partir de uma versão enfraquecida de um agente infeccioso. Compostas por microorganismos vivos, porém cultivados em condições especiais, de forma que perderam a capacidade de provocar a doença.

Tipos de imunização

  • Imunização ativa.
  • Imunização passiva.

Vacinas atenuadas (ou vivas)
Quando administradas por via mucosa, induzem imunidade secretora na porta de entrada natural da infecção. A desvantagem é o risco teórico de provocarem eventos adversos em virtude de virulência residual em pacientes com imunodepressão grave.