Qual é a diferença entre Direito e advocacia?

Perguntado por: lneves7 . Última atualização: 7 de julho de 2023
4.4 / 5 15 votos

A diferença entre Direito e Advocacia é a inscrição nos quadros da OAB, que possibilita o exercício da profissão de advogado. Se conquistar o diploma e for aprovado no Exame da OAB, o bacharel pode se inscrever como um dos tipos de advogado, adquirindo os poderes atribuídos por lei a esses profissionais.

Então, o advogado é aquele que depois de aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), está habilitado para fazer exercício da advocacia. No entanto, o uso do termo advogado e uma pessoa formada em direito podem acabar sendo usados para o mesmo significado, algo que não é correto.

O advogado é o profissional que concluiu o curso bacharel de Direito e é habilitado para prestar serviços legais. Eles lidam com muitos tipos diferentes de leis, incluindo direito civil, penal, comercial, trabalhista, tributário e de família.

O profissional formado no curso de Direito podem optar por seguir a carreira jurídica ou se tornar advogado. As duas opções oferecem diversas profissões e caminhos a seguir. Para atuar como advogado, o bacharel em Direito precisa realizar o Exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Advogado é Bacharel em Direito registrado na respectiva entidade de classe. O Exame de Ordem só tornou-se obrigatório com o atual Estatuto da OAB (1994).

Segundo as diretrizes curriculares do MEC, a carga horária mínima da formação em Direito é de 3.700 horas, distribuídas em 5 anos de muita leitura, trabalhos e dedicação!

5 anos

Quanto tempo dura a faculdade de Direito? Uma faculdade de Direito tem duração média de 5 anos, ou seja, você vai se dedicar aos estudos durante 10 semestres. Para advogar, não adianta apenas ter cursado a faculdade, o advogado precisa prestar a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

As palavras advogacia e advocacia existem nos dicionários da língua portuguesa e estão corretas. Referem-se ao exercício da profissão de advogado. A palavra advocacia é a mais usada e a mais correta, tendo como base sua origem.

O estudante formado em direito tem diversas opções de atuação no mercado de trabalho. Uma das principais carreiras é a de advogado, que pode trabalhar em escritórios de advocacia, empresas, órgãos públicos ou empreender seu próprio negócio.

R$ 4.466,00

Quanto ganha um formado em Direito? O salário do advogado em um cargo generalista tem a média de R$ 4.466,00*. Mas saiba que esse valor pode chegar a R$ 10.874,23* facilmente, a depender de certos fatores. Um deles é o nível de especialização do profissional.

Especialistas afirmam que devido à tradição, não é errado chamar médicos e advogados de doutores. Porém, frisam que não pode haver imposição para o uso do termo, pois na legislação brasileira não há nenhuma norma que determine que qualquer profissional sem título de doutorado seja chamado de doutor.

Advogar exige a carteira da OAB. Carteira da OAB exige passar em uma prova. Só que muitos bacharéis não conseguem passar nessa bendita! Sem a carteira não é possível praticar atos próprios da advocacia, como assinar petições e fazer audiências.

Explico: atualmente, o Estatuto da OAB determina a necessidade de, além de preencher uma série de requisitos, ser aprovado em Exame de Ordem, para, só então, o bacharel em Direito poder ser considerado Advogado. Portanto, legalmente falando, o Advogado, habilitado segundo o Estatuto da OAB, é Doutor.

Veja a seguir quais são os maiores salários da carreira jurídica:

  • Desembargador: R$ 52.331,80.
  • Juiz: R$55.994,02.
  • Procurador: R$40.072,10.
  • Promotor: R$52.779,35.

A designação de “doutor” para os advogados é uma prática que desperta curiosidade tanto em estudantes quanto em leigos, uma vez que, do ponto de vista técnico, não há a exigência de obtenção de um título de doutor durante a graduação em direito ou ao se tornar membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

"Ou seja, quem não tem carteira da OAB, não pode atuar como advogado", enfatiza, lembrando que até mesmo as áreas de prestação de serviço jurídico, privativas da advocacia, não podem aceitar a atuação de pessoas que não sejam advogadas.