Qual é a arte que completa o cordel?

Perguntado por: eribeiro . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Os poetas Leandro Gomes de Barros e João Martins de Athayde estão entre os principais autores do passado. A literatura de cordel é muito conhecida por suas xilogravuras, as quais ilustram os poemas.

A literatura de cordel é considerada um gênero literário geralmente feito em versos. Ela se afasta dos cânones na medida em que incorpora uma linguagem e temas populares. Além disso, essa manifestação recorre a outros meios de divulgação, e nalguns casos, os próprios autores são os divulgadores de seus poemas.

A literatura de cordel é uma manifestação artística que combina vários elementos, como a escrita, a oralidade e a xilogravura. Essa expressão cultural brasileira é típica do nordeste do país, mais precisamente das regiões da Paraíba, Pernambuco, Pará, Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará.

Ilustrações em xilogravuras: a xilogravura consiste na confecção de imagens e ilustrações utilizando madeira e papel. O estilo de ilustração utilizado na Europa no século XV com intuito de caracterizar baralhos e imagens sagradas, a xilogravura é uma das peculiaridades mais marcantes da literatura de cordel.

Hoje o Cordel vem sendo desenvolvido pelos meios virtuais, e muito difundidos pelos cantadores. São expressões que caminham juntas: cordel e cantoria. A Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza a madeira para reproduzir a imagem gravada sobre o papel.

A Xilografia é uma antiga técnica de origem chinesa, ao que tudo indica tendo seu inicio no século II, onde o artesão grava na madeira a imagem que pretende reproduzir, utilizando-a como matriz e possibilitando a reprodução de diversas imagens idênticas sobre papel ou outro suporte adequado.

Xilogravura é uma técnica de impressão muito antiga que consiste numa gravura na qual se utiliza uma madeira como matriz, possibilitando a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. Esse processo é muito parecido com o carimbo.

De origem portuguesa, a literatura de cordel começou com o Trovadorismo medieval, por volta do século XII. Os trovadores cantavam e espalhavam histórias para a população que, na época, era em grande parte analfabeta, mas acabava tendo acesso às histórias por meio dessas canções.

Em relação à linguagem e o conteúdo, a literatura de cordel tem como principais características: Linguagem coloquial (informal); Uso de humor, ironia e sarcasmo; Temas diversos: folclore brasileiro, religiosos, profanos, políticos, episódios históricos, realidade social, etc.

O uso da xilogravura popular na Literatura de Cordel tem relação com a humildade dos poetas e editores que tinham dificuldade em encontrar clichês de retícula e outros recursos gráficos para ilustrar as obras.

A Xilografia é uma antiga técnica de origem chinesa, ao que tudo indica tendo seu inicio no século II, onde o artesão grava na madeira a imagem que pretende reproduzir, utilizando-a como matriz e possibilitando a reprodução de diversas imagens idênticas sobre papel ou outro suporte adequado.

Existem dois tipos de xilogravura: a xilogravura de fio e a xilografia de topo que se distinguem através da forma como se corta a árvore.

Esses desenhos são feitos usando, principalmente, a técnica da xilogravura. Nesse método, as figuras são feitas a partir do entalhe de uma matriz de madeira, que recebe uma fina camada de tinta e depois é "carimbada" no papel, transferindo assim o desenho.

A literatura de cordel é considerada um gênero literário geralmente feito em versos. Ela se afasta dos cânones na medida em que incorpora uma linguagem e temas populares. Além disso, essa manifestação recorre a outros meios de divulgação, e nalguns casos, os próprios autores são os divulgadores de seus poemas.

O paraibano Leandro Gomes de Barros, nascido em 1865, foi considerado o criador da Literatura de Cordel e ficou conhecido, em famosa definição de Carlos Drummond de Andrade, como o “príncipe dos poetas”. É considerado o primeiro escritor brasileiro de literatura de cordel contemporânea.