Qual a taxa de desmatamento no Brasil?

Perguntado por: aalmada . Última atualização: 20 de julho de 2023
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De acordo com a plataforma, foram registrados 208,75 km² apenas entre 1º e 17 de fevereiro. Esse número supera o acumulado mensal ao longo do mês completo nos anos de 2022 (198,67 km²), 2021 (122,8 km²), 2020 (185,73 km²). 2019 (138,08 km²), 2018 (146,32 km²), 2017 (101,23 km²) e 2016 (114,98 km²).

Alertas de desmatamento na Amazônia caem 33,6% no 1º semestre de 2023. O número de alertas de desmatamento na Amazônia Legal caiu 33,6% no primeiro semestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira 6 pelo Ministério do Meio Ambiente.

Embora responda 30% das florestas do mundo, o Brasil foi responsável por 43% do desmatamento global no ano passado, permanecendo na liderança do ranking das nações que mais perdem florestas no mundo.

Com taxa de 11.568 km², desmatamento na Amazônia continua alto em 2022 | WWF Brasil.

Após cinco anos consecutivos de alta, a área sob alerta de desmatamento na Amazônia teve queda de 33% no primeiro semestre de 2023, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Nos primeiros nove meses do período completo de medição do DETER, iniciado em 1o de agosto, houve alertas de desmatamento para 3.473 km² no bioma, um valor 10% maior que o registrado no período anterior (entre agosto de 2021 e abril de 2022) e 15% maior que a média histórica.

Brasil

Brasil no pódio
Conforme dados da plataforma Global Forest Watch (GFW), o Brasil liderou o ranking mundial de desmatamento no ano de 2021, quando o Brasil perdeu aproximadamente 1,6 milhão de hectares de vegetação nativa, quase metade de toda a área desmatada no mundo.

Brasil na pole position
Mais uma vez, o Brasil se mantém como líder histórico de perda de florestas tropicais no mundo, tendo sido responsável por 43% do total desmatado em 2022.

O Uruguai é o único país de todo o continente americano presente nesta lista.

Quantidade estimada ou consolidada de vegetação nativa perdida em determinado período e território.

Mesmo com a redução significativa, o acumulado de janeiro a maio de 2023 foi o quarto maior desde 2008, superado apenas pelos anos da era Bolsonaro: 2020, 2021 e 2022. Entre janeiro e maio, a floresta amazônica perdeu 1,5 mil km² de vegetação nativa, área equivalente à cidade de São Paulo (SP).