Qual a melhor injeção para urticária?

Perguntado por: rcastro . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O omalizumabe é uma medicação segura e bem tolerada, conhecida há mais de 10 anos. No Brasil, foi aprovado para o tratamento da urticária crônica espontânea há cerca de 2 anos.

Considerado um divisor de água no tratamento da urticária, o omalizumabe é um medicamento imunobiológico infusional (via injeção) indicado para tratar a urticária crônica espontânea, quando o uso de medicações orais como antialérgicos não foram suficientes para melhorar os sintomas dessa doença.

Uma opção segura, disponível e bem tolerada é a Loratadina, outras opções incluem a cetirizina, a desloratadina e a fexofenadina, porém com custo mais elevado. Pode ser necessário utilizar 2 a 4 vezes a dose usual do anti-histamínico de segunda geração para controle dos sintomas.

A urticária crônica não tem cura, mas as crises podem ser controladas com medicamentos que melhoram os sintomas e, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento é estabelecido individualmente, de acordo com as necessidades de cada um, tanto nos casos agudos quanto nos crônicos.

Qual o tratamento da urticária cronica?

  • Loratadina (Claritin, Loratamed)
  • Cetirizina (Zyrtec)
  • Desloratadina (Desalex, Esalerg, Aloff)
  • Levocetirizina (Zina, Zyxen, Rizi)
  • Bilastina (Alektos)
  • Fexofenadina (Allegra, Fexodane)
  • Rupatadina (Rupafin)
  • Ebastina (Ebastel)

Uma opção possível, aceita por apenas parte dos estudiosos, é o uso de dapsona (antibiótico com poder anti-inflamatório) e/ou antileucotrienos – montelucaste (medicamento que inibe os leucotrienos). Porém nem todos os portadores de urticária são indicados ou respondem a essas medicações.

Alimentos dietéticos e adoçantes artificiais podem piorar certas urticárias. Como o calor pode piorar o quadro urticariforme, durante períodos de crise tente esfriar a pele. No caso de lesões em áreas limitadas, passe um cubo de gelo. Em áreas maiores tome um banho frio.

É muito difícil definir o fator desencadeante de grande parte dos episódios de urticária crônica espontânea. Estudos recentes indicam que muitos desses quadros podem estar associados a uma doença autoimune, que se instala quando o sistema imunológico produz anticorpos que agridem o próprio organismo.

Os anti-histamínicos H1 de segunda geraçao também sao o tratamento de escolha, sendo a cetirizina, levocetirizina e fexofenadina os mais indicados.

Há um tipo de urticária aguda que se manifesta de forma muito intensa, o Edema de Quincke. A característica principal é o inchaço que acomete áreas da face, inchando lábios e pálpebras. Esta forma pode ser perigosa se atingir a laringe e dificultar a respiração.