Quais são os sintomas da nomofobia?

Perguntado por: emendes . Última atualização: 21 de agosto de 2023
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Você se sente ansioso, pensa que está incomunicável, pode começar a suar, ter taquicardia, e até sentir tremores. Essas sensações, juntas ou isoladas, são mais comuns do que a gente imagina. E a esse medo de ficar incomunicável pela falta do celular, e todas as sensações que ele causa, se dá o nome de nomofobia.

Nomofobia, ou medo de estar sem celular, pode causar ansiedade, depressão e isolamento, além de problemas físicos como dores de cabeça. Se pararmos para pensar sobre o que mais olhamos durante o dia, a resposta provavelmente não seria nossa família ou amigos, e nem a televisão ou os livros.

Hábitos que indicam a nomofobia
Nunca desligar o telefone e mantê-lo sempre por perto. Garantir que o celular esteja sempre com bateria, incluindo levar cabos e carregadores portáteis para todos os lugares. Conferir obsessivamente as notificações.

A comunicação entre os indivíduos foi facilitada através dos avanços tecnológicos, mas também pode levar à dependência se não for usada corretamente. É o caso da Nomofobia, um transtorno que surgiu a partir da junção da expressão no–mobile com a palavra fobos.

Índice:

  • Problemas de postura e coluna.
  • Tendinite.
  • Má qualidade de sono.
  • Ganho de peso.
  • Visão comprometida.
  • Alterações na estética do rosto.
  • Malefícios a saúde mental.

A necessidade exacerbada de estar conectado e de interagir com mensagens, redes sociais e jogos tende a ser um indicativo da dependência do celular. Se isso começar a acontecer em situações como conversas entre amigos, reuniões de trabalho e aulas, pode significar que é hora de repensar a relação com o smartphone.

Os alvos mais frequentes desse tipo de distúrbio são os adolescentes e os adultos com mais de 40 anos, por que esse abuso funciona como a única válvula de escape da pessoa, que passa a ter uma vida empobrecida.

Reserve um dia para se desconectar
Por exemplo, todo domingo você pode desligar o celular e se afastar de quaisquer outras telas (TV, computador, tablets). Aproveite o dia para fazer coisas “offline”, como passear no parque, ler algum livro físico ou visitar amigos. Faça disso um hábito.

“Esse hábito tira a pessoa de outras áreas importantes da vida. Quando falamos de crianças e adolescentes, que estão formando a personalidade, elas não criam habilidade de convívio social se apresentam esse quadro. Em casos mais graves, ainda podem desenvolver ansiedade e depressão”, explica ela.

Os sintomas de transtorno de ansiedade vão além do campo psicológico e podem refletir também no físico, causando diferentes reações no corpo, como:

  • boca seca;
  • braços dormentes;
  • náuseas e diarreia;
  • problemas digestivos;
  • calafrios, suor e tremores;
  • taquicardia e dores no peito;
  • respiração acelerada e falta de ar.

Cerca de 10 em cada 100 pessoas sofrem em algum nível com o medo de agulhas, também chamado de aicmofobia.

Indivíduos com medo de agulha sentem um mal-estar que vai muito além da própria picada ao tomar uma injeção, tirar sangue e fazer exames. O medo ou pavor e a vontade de se preservar do momento faz com que a pessoa se sinta sufocada.” Trata-se, então, de um medo inconsciente.

Ainda que seja funcional para muitas tarefas de trabalho e estudo, a interação excessiva pode trazer danos à saúde. Entre os riscos, é possível mencionar a contaminação por bactérias, lesões nas mãos e nos cotovelos e até problemas oculares.

No Brasil, estimativas sugerem que, atualmente, 10% dos brasileiros sofrem desse mal, e com a velocidade com que tecnologia digital chega aos lares, esse número tende a aumentar cada vez mais. Para a psicóloga e psicanalista Denise Moraes, a nomofobia deve ser entendida, e analisada, para além do simples “no mobile”.

Assim, uma maneira de reverter tal dependência e estimular o contato físico seria utilizar da própria tecnologia para regulamentar o tempo de uso e buscar novas formas de lazer, como ler ou praticar exercícios com amigos e família, tal como disse Bill Gates “meus filhos terão computadores sim, mas antes terão livros”.

Dormir com o celular ao lado pode parecer uma prática inofensiva. No entanto, ela tende a expor o usuário a algumas situações desfavoráveis, incluindo riscos. A exemplo disso, é possível citar as interferências negativas na qualidade do sono, que podem levar a um cansaço constante e demora para dormir.