Porque não pode se estressar na gravidez?

Perguntado por: imeireles . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Havendo muito estresse na gravidez, o feto fica em constante estado de alerta e entra em sofrimento. Percebendo-se sob constante ameaça, ele pode disparar prematuramente os mecanismos do parto, em busca de alívio.

O estresse na gravidez foi relacionado a crianças três vezes mais propensas a ter problemas como resfriados, febres, infecções respiratórias e infecções de ouvido. A boa notícia é que existem maneiras simples e práticas de aliviar os níveis de estresse e melhorar sua resiliência emocional.

Assim como a felicidade, quando a mãe está nervosa, estressada ou com raiva, o corpo libera cortisol e adrenalina, que também chegam até o útero. O bebê não consegue entender o que está acontecendo, contudo, o batimento dos corações se acelera.

O sentimento de estresse na gravidez pode aumentar os sentimentos de ansiedade e afetar o seu sono e apetite. Além disso, tomar algumas medidas simples para aliviar esse estresse, tais como se exercitar algumas vezes por semana, pode fazer toda a diferença.

Quais doenças na gravidez podem afetar o bebê? Entre as doenças preexistentes, destacam-se o diabetes e a hipertensão arterial. Já entre aquelas que surgem na gravidez (não, necessariamente, em função dela), pode-se citar a anemia e diversas infecções.

Chorar é uma ação normal. O que pode ser preocupante é quando se torna algo muito recorrente. A partir de um descontrole continuo, é importante que a mãe venha a cuidar de suas emoções para encontrar um equilíbrio. Para que o seu bebê não seja afetado negativamente.

Possíveis complicações do susto em grávidas
Geralmente, em situações de susto, o estresse pode ser um dos efeitos prolongados e prejudiciais à gestação. Com alto risco de impactar o desenvolvimento do bebê, o estresse provoca alterações hormonais no sistema imunológico e na pressão arterial.

Estresse prolongado ou muito intenso pode, sim, ter um impacto negativo em uma gravidez. Não só estresse intenso pode aumentar as chances de um aborto espontâneo no primeiro trimestre, como também aumenta as chances de morte fetal.

Estresse ao extremo pode fazer com que uma mãe acabe perdendo o bebê, mas é preciso que se trate de uma coisa muito séria. Um simples susto para espantar o soluço não vai causar mal à gravidez. A maior parte dos abortos espontâneos não tem causa conhecida ou ocorre por um fator além da possibilidade de controle.

A partir da análise de imagens de ultrassons, cientistas identificaram que os bebês fazem “cara de choro” ainda dentro do útero. Esta descoberta pode mudar completamente a forma como o desenvolvimento da fala é entendido. Não há nada como a emoção de ouvir o primeiro choro do bebê na hora do parto.

Os especialistas não determinaram ainda que volume de barulho pode causar problemas ao bebê lá dentro do útero. Sabe-se que a audição do bebê fica protegida pelos músculos da barriga da mãe, pela placenta e pelo líquido amniótico. Mas cada bebê e cada situação de gestante é diferente, por isso o melhor é não arriscar.

Incentivar os momentos a dois mesmo durante a gestação e sempre respeitando a vontade da mulher. Manter a intimidade do casal faz bem não apenas para a mãe e consequentemente para o bebê, mas também para o equilíbrio da relação. A dica é preservar seus momentos de intimidade sempre que eles virem dos dois lados.

O consumo de álcool, tabaco e drogas também podem ocasionar a situação. Os especialistas também consideram a abertura do colo do útero – em alguns casos, o tamanho estrutural da abertura do órgão pode facilitar o acesso de germes.