Por que o câncer dói muito?

Perguntado por: afreitas . Última atualização: 17 de julho de 2023
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“Alguns tipos de câncer podem causar mais dor que outros porque se encontram em regiões com trajeto de nervos, ou porque destroem os plexos nervosos, ou pelas características da própria doença. Contudo, não é a maior ou menor agressividade do tumor que interfere na intensidade da dor”.

A dor em pacientes oncológicos também pode ser julgada como nociceptiva, ou seja, relacionada a um dano tecidual, como pós-operatória ou neuropática, ligada a ação da doença nos nervos ou ação de medicamentos nos nervos. 90% dos pacientes declaram sentir cansaço extremo e exaustão.

1. Câncer de pulmão. De acordo com a OMS, 1,8 milhão de pessoas morreram em 2020 de câncer de pulmão.

A dor nociceptiva pode ser causada pelo câncer se espalhando para os ossos, músculos, articulações ou algo que bloqueie um órgão ou vasos sanguíneos. Dor neuropática – causada pela lesão efetiva de nervos; muitas vezes descrita como uma sensação pesada, de queimação, ou de dormência.

O primeiro sinal da compressão é geralmente dor na parte posterior do pescoço ou dor de garganta, às vezes com dormência ou fraqueza em um braço ou perna. Tossir, espirrar ou realizar outros movimentos, muitas vezes, agravam a dor. Se você sentir essa dor, contate seu médico imediatamente.

Técnicas como o relaxamento, o biofeedback, imagens, hipnose, acupuntura, exercício físico e psicoterapia ajudam muita gente a usar menos medicamentos. Seu médico pode ajudá-lo a entrar em contato com profissionais de saúde que podem ensinar a você essas técnicas.

Segundo a OMS, o padrão ouro para o tratamento da dor no câncer é a morfina, pois é um medicamento barato e acessível. Procedimentos intervencionistas - Em geral, são feitos por médicos anestesistas especializados.

O principal tratamento é a administração de analgésicos, opioides, antidepressivos, além de medicamentos adjuvantes. Quanto ao receio de causar dependência, isso não irá acontecer se for bem administrada pelo médico. O medicamento precisa ser forte, porque a dor é forte”, explica Tibiriçá.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o Brasil deve registrar cerca de 700 mil novos casos de câncer por ano, durante o período entre 2023 e 2025.

Segundo Andrade, o câncer de ovário é o tumor mais silencioso porque, em estágio inicial, não se manifesta.

Para se ter uma ideia, a probabilidade de o indivíduo com diagnóstico de câncer estar sofrendo é de 100%. Tem a dor física, que pode resultar em falta de ar, fadiga, náuseas, falta de apetite, além de outras dores muito fortes no corpo.

Em pacientes com doenças avançadas e incuráveis, ela se manifesta através de pontadas, cólicas ou sensações de queimação.

O câncer avançado é caracterizado por um dos seguintes aspectos: Dor, sintomas constitucionais, problemas psicológicos, obstrução, sangramento e/ou compressão.

Quando o paciente tem dor, presente na grande maioria dos pacientes com câncer em fase terminal, a morfina é o primeiro medicamento a ser administrado e, às vezes é suficiente para analgesia e sedação.

Cientistas americanos dizem que opiáceos como a morfina promovem o crescimento de novos vasos sanguíneos que levam oxigênio e nutrientes aos tumores.