Por que não dá para pisar em Júpiter?

Perguntado por: dmelo . Última atualização: 11 de julho de 2023
4.5 / 5 15 votos

De Júpiter à Netuno, até onde se sabe, são planetas gasosos ou seja não têm superfície sólida que se possa pisar sem afundar. Júpiter tem 1.300 vezes o volume da Terra, mas sua massa é apenas 318 vezes maior que a Terra.

Trata-se de um planeta sem superfície sólida, o que significa que seria impossível fincar uma bandeira tal como Neil Armstrong e Buzz Aldrin, os primeiros astronautas a pisar na Lua, fizeram. Na verdade, não seria possível nem pisar em Júpiter.

Pousar em Jupiter seria como um pantano que vc iria afundando até um ponto em que tudo ao seu redor tem o mesmo peso, ou seja, vc afundaria na atmosfera de Jupter até um ponto em que as coisas abaixo de vc são mais pesadas a partir deste ponto vc começaria a “flutuar” (e poderia falar, pousei, ou melhor, repousei em ...

A atmosfera e a superfície de Netuno se confundem, uma vez que ele não apresenta uma camada superficial sólida. Esse fato faz com que não seja possível pisar no planeta.

Isso significa que Saturno não tem uma superfície sólida, ou seja, não existe ali um 'chão' para se pisar: se fizéssemos isso, iríamos afundar, afundar e afundar. Já foram identificados, na órbita de Saturno, 31 satélites naturais (ou luas, como preferir, com 'L' minúsculo).

Já se sabe que as luas de Júpiter e Saturno possuem água, mas não na superfície. Diversos planetas do nosso sistema solar possuem água, mas a Terra é o único corpo celeste do Sistema Solar que possui água líquida na superfície.

Urano, o sétimo planeta do nosso sistema solar, só foi visitado uma vez durante um sobrevoo realizado pela sonda Voyager 2 em 1986. Agora os cientistas querem voltar para estudar o planeta e suas luas em detalhe.

De Júpiter à Netuno, até onde se sabe, são planetas gasosos ou seja não têm superfície sólida que se possa pisar sem afundar. Júpiter tem 1.300 vezes o volume da Terra, mas sua massa é apenas 318 vezes maior que a Terra.

Tendo em vista que os planetas gasosos são caracterizados pela ausência de uma superfície sólida contínua, não seria possível pisar sobre esses planetas.

A última grande explosão observada em Júpiter ocorreu em 1994, quando um asteroide com força de 300 milhões de bombas atômicas atingiu o planeta e deixou marcas em sua atmosfera.

Vênus é um gêmeo infernal da Terra. Se um humano pudesse pisar na sua superfície, veria tudo de cor alaranjada, o céu muito baixo e nublado, e morreria instantaneamente, pois a pressão ali é equivalente à que existe 1.600 metros sob o nível do mar. Sua composição é rochosa, e seu tamanho é quase idêntico ao da Terra.

A sonda soviética, Venera 7, foi a primeira sonda a pousar em Vênus. Infelizmente, as altas temperaturas a puseram fora de operação em menos de uma hora. Em 1982, a Venera 13 transmitiu as primeiras fotos coloridas da superfície de Vênus. O Orbiter da Pioneer Vênus foi lançado em 20 de maio de 1978.

Depois de quase duas décadas na órbita do planeta gasoso Saturno, a sonda Cassini, da Nasa, coletou dados que indicam grandes possibilidades de existência de organismos vivos — mesmo que singelas bactérias — na lua Enceladus, uma das mais de sessenta do astro cercado de anéis de gelo e vapor de água.

A um milhão de quilômetros, Saturno seria uma visão assustadora para nós. Conforme se aproximasse e se movesse para longe, seus anéis ficariam mais ou menos visíveis, e suas sombras mudariam.

Em Saturno, alguns astrônomos cogitam haver uma relação de ressonância com Netuno, que “empurra” o planeta gasoso com sua gravidade sempre no mesmo ponto, resultando em uma inclinação cada vez maior. Uma possível evidência dessa relação é o fato de ambos terem períodos de cerca de 1,87 milhão de anos.