Por que atletas têm bradicardia?

Perguntado por: lfernandes . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Há um amplo espectro de bradicardia que pode ocorrer em atletas e esportistas de alto rendimento devido ao aumento no tônus vagal que acompanha o condicionamento físico. A bradicardia sinusal, definida como frequência cardíaca abaixo de 50 batimentos por minuto, está entre os achados mais comuns em um atleta.

O que você talvez não saiba é que, além de músculos mais fortes, quem se exercita sofre uma queda no ritmo cardíaco — ou seja, o coração de quem faz atividades físicas bate mais devagar do que o normal.

O histórico pessoal do atleta é importante: se apresenta sintomas de desmaio ou tonturas; o possível uso de anabolizantes, termogênicos e outras drogas, que podem provocar uma bradicardia e outras complicações; doenças genéticas herdadas; doenças adquiridas e outras questões devem ser pesquisadas sempre.

Geralmente, esse número fica entre 60 bpm e 100 bpm. Quanto menor for o valor, melhor é o condicionamento físico da pessoa. Um atleta profissional, por exemplo, consegue manter-se em 40 bpm.

É necessário que ao início e ao termino dos exercícios seja feito o alongamento, e as atividades sejam de baixa intensidade, seja uma corrida, caminhada, algum esporte ou até a musculação, sempre respeitando os limites e as orientação médica “cardiologista”.

A bradicardia é um tipo de arritmia cardíaca, é caracterizada por ritmo cardíaco lento ou irregular, quando o coração bate menos de 60 vezes por minuto. Pode ser um problema grave, se o coração não bombear a quantidade suficiente de sangue rico em oxigênio para o corpo.

DEFINIÇÃO. A bradicardia é o ritmo cardíaco irregular ou lento, normalmente com menos de 60 batimentos por minuto. Nesse ritmo, o coração não consegue bombear o sangue rico em oxigênio de forma suficiente para o seu corpo durante uma atividade ou exercício físico.

Em alguns casos, a bradicardia não precisa ser tratada, já em outros será necessária a implantação de marcapasso”, explica o cardiologista. Dessa forma, o marcapasso é responsável por emitir impulsos elétricos capazes de corrigir as falhas do ritmo dos batimentos cardíacos.

“A frequência cardíaca de uma pessoa varia ao longo de um mesmo dia, em virtude de diversos fatores, como alimentação, sono, medicamentos, atividades física ou mental, expectativa e até por crises de ansiedade. A quantidade normal de batimentos é de 50 a 90 batimentos por minuto (bpm)”, explica o cardiologista.

O coração de atleta refere-se às alterações normais do coração de pessoas que realizam regularmente exercício aeróbico intenso (por exemplo, corrida ou ciclismo de maior intensidade) e também de pessoas que realizam exercício de levantamento de peso de maior intensidade. O coração é maior.

“Abaixo desse valor, quando ocorrem batimentos cardíacos lentos ou a pessoa apresenta sintomas como tonturas, escurecimento visual, desmaios, sente-se cansada e frequentemente ofegante, ela deve procurar um cardiologista para definição do diagnóstico.

A frequência cardíaca pode variar muito, mas normalmente situa-se entre 60 bpm e 100 bpm num indivíduo em repouso ou atividades habituais. Para um indivíduo adulto em repouso, uma frequência cardíaca de 100 bpm, persistentemente, pode ser considerada alta.

A chamada arritmia sinusal é apenas uma variação dos batimentos cardíacos que acompanha a respiração. É muito comum em crianças, adultos jovens e não acarreta nenhum problema para o coração, não sendo um fator que impede o paciente de realizar atividades físicas.