Por que a Igreja Católica não serve o vinho na ceia?

Perguntado por: ldamasio . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Para os católicos, durante a missa o vinho representa o sangue de Jesus Cristo. Por isso, a bebida não pode ser de qualquer tipo. Chamado de vinho santo, ele é preparado com base nas regras do Código de Direito Canônico, que dizem que o vinho precisa vir do fruto da uva, natural e sem adição de produtos químicos.

Para McGovern, o vinho servido na Última Ceia poderia ter sido semelhante ao Amarone, baseado em evidências existentes sobre a vinificação e tendências de beber na área naquela época. Parece provável também que este vinho também tivesse a presença de outras substâncias.

Era um lembrete visível e concreto de que eles estavam unidos ao papa e aos bispos cada vez que celebravam a Missa. Além disso, outro aspecto desse ritual era lembrar a unidade da celebração da Missa, que é uma reapresentação do sacrifício de Jesus na cruz.

Representando não só o sangue de Jesus, mas também a pureza, no Novo Testamento esta bebida faz parte de passagens como a conversão da água em vinho nas bodas de Caná — o primeiro milagre atribuído a Jesus Cristo.

Ela acontece durante a celebração da missa. Nela, ocorreria a transformação da hóstia e do vinho no corpo e no sangue de Jesus Cristo. Para poder celebrar com suco de uva, o padre necessita de uma autorização do Vaticano. Ela é obtida com a comprovação, por atestado médico, de que o religioso não pode beber vinho.

Primeiro, Jesus transformou água em vinho para satisfazer a sede física. No final, Ele usou o vinho sacramental para representar Seu sangue expiatório, o que tornou a vida eterna possível e fez com que aqueles que Nele cressem nunca mais tivessem sede (ver João 4:13–16; 6:35–58; 3 Néfi 20:8).

Arca de Noé: muitos cristãos acreditam que Noé foi quem produziu o primeiro vinho do mundo, embasando tal ideia no Antigo Testamento da Bíblia, já que em Gênesis consta a seguinte passagem “e começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha”.

“Se cair no chão alguma hóstia ou partícula, recolhe-se reverentemente. Se acaso se derramar o Sangue do Senhor, lava-se com água o sítio em que tenha caído e deita-se depois essa água no sumidouro colocado na sacristia” (IGMR, 280).

Durante a celebração da Santa Missa, no momento em que o sacerdote derrama um pouco de água no cálice com vinho, ele reza em silêncio a seguinte fórmula: “Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade”.

Após a Comunhão é preciso “estar com o Senhor”, sem pressa, no silêncio. Mas parece que o demônio arranca com muita pressa as pessoas da Igreja, para não fazerem a ação de graças. Neste momento, o Céu se faz presente em nossa alma; e é preciso vivê-lo. Santa Teresa dizia que “onde está a Majestade, está toda a Corte”.