Onde o MST é mais forte?

Perguntado por: rnovaes2 . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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Inicialmente mais forte na região Sul, o MST expandiu-se pelo país. Hoje, o movimento está presente em 24 Estados e em assentamentos da reforma agrária que somam 350 mil famílias.

Atuação do MST
Cerca de 350 mil famílias vivem nos assentamentos já conquistados. No entanto, continuam lutando pela desapropriação das terras improdutivas e se posicionam contra os projetos de barragens, grilagem de terras e o agronegócio.

O principal objetivo do MST é a transformação social por meio da Reforma Agrária, a partir do uso de áreas improdutivas, latifúndios, terras griladas, ou que, entre outras irregularidades, cometam crimes ambientais e não respeitem as relações de trabalhos existentes ali.

Embora um dos principais dirigentes públicos do movimento seja João Pedro Stédile, a organização prefere não rotular alguém com o título de principal dirigente, evitando o personalismo. O MST adota o princípio da direção colegiada, onde todos os dirigentes têm o mesmo nível de responsabilidade.

O objetivo central do MST é a promoção da reforma agrária no campo brasileiro. Nesse contexto, esse movimento social representa um importante ator de luta em defesa da melhor distribuição de terras agrícolas no país, justamente por meio de políticas públicas como a reforma agrária.

Mesmo com essa discrepância, o MST se tornou o maior produtor de arroz orgânico da América Latina, com uma área de produção de cerca de 5 mil hectares, centralizada na região Sul, mais os estados do Maranhão e Bahia, produzindo aproximadamente 100 sacas de arroz/hectares.

Os assentamentos rurais do MST são grandes produtores agrícolas. A produção do MST é feita por 160 cooperativas, 120 agroindústrias e 1900 associações espalhadas pela maior parte dos estados brasileiros, totalizando mais de 450 mil famílias assentadas.

João Pedro Stedile (Lagoa Vermelha, 25 de dezembro de 1953) é um economista e ativista social brasileiro. É graduado em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México.

No Assentamento Eli Vive, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que fica no distrito de Lerroville, a 50 quilômetros de Londrina (PR), vivem atualmente 3 mil assentados, em um terreno de 7,5 mil hectares que antes era ocupado por apenas uma pessoa.

Até vencimento dos títulos, em julho de 2026, elas terão que pagar pelo financiamento obtido na captação e garantir a remuneração do investidor com uma taxa prefixada de 5,5% ao ano. Cerca de 13 mil famílias devem ser beneficiadas pela operação.