O que você entende por estereótipo e preconceito exemplo?

Perguntado por: lcunha . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Um estereótipo é o que achamos sobre as pessoas de um determinado grupo. Já o preconceito é uma avaliação afetiva que possuímos sobre um indivíduo percebido como participante destes grupos. O preconceito tem relação direta sobre o quanto você gosta ou não dos membros de um grupo.

Estereótipo é o conceito ou imagem preconcebida, padronizada e generalizada pelo senso comum sobre algo ou alguém, é utilizado especialmente para delinear e rotular distinções quanto a aparência (idade, cor da pele, tipo de vestimentas, uso de acessórios, etc.), naturalidade (região ou país de origem) e comportamento ( ...

O que é preconceito? O preconceito é um julgamento formado antecipadamente, caracterizado principalmente por não ter lógica ou fundamento crítico. Geralmente, ele é expresso por meio de atitudes discriminatórias, para com outras pessoas, tendências de comportamento, crenças e sentimentos.

Uma imagem preconcebida sobre algo ou alguém
O estereótipo é um tipo de padrão que a sociedade constrói. É uma ideia preconcebida que acaba colocando as pessoas ou grupos sociais em “caixinhas”, criando rótulos, ditando seus comportamentos e padronizando sua imagem de forma bem preconceituosa.

A sociedade ainda é, em sua maioria, machista. Dançar ainda é compreendido por muitas pessoas como “coisa de mulher”, ligado ao homossexualismo, à leveza do balé e à delicadeza feminina.

Bárbaro, grosseiro, melancólico, preguiçoso, malandro, por um lado e, por outro, exótico, alegre, cordial. Essas são algumas das imagens tradicionalmente associadas por estrangeiros e até mesmo por sociólogos, antropólogos e escritores nativos à representação do brasileiro.

O preconceito é uma atribuição social de malignidade a determinados indivíduos e grupos, correspondente a uma categorização de classe social que, muitas vezes, veicula uma atitude política e étnica aversiva.

Preconceito é uma opinião formulada sem a devida reflexão ou exame crítico. Geralmente desprovida de qualquer fundamento, essa opinião acaba influenciando modos de pensar e agir, podendo determinar atos de intolerância contra pessoas ou grupos sociais.

Entre as discriminações declaradas, a mais prevalente é a homofobia, expressa por 29% dos brasileiros que admitem ter preconceito. Em seguida, há o preconceito religioso (20%), mais alto entre os jovens de 18 a 24 anos: 35%. Já o machismo é admitido por 7%, com uma taxa maior entre adultos de 25 a 34 anos (16%).

O preconceito se objetiva através da negação do outro, da discriminação, da intolerância, do desrespeito ao outro, da violência contra o outro por questões de inserção de classe social, identidade de gênero, etnia, idade, condição física, orientação sexual, religião – todas elas inscritas em nosso Código de Ética como ...

Em poucas palavras, pode-se dizer que: se negativo, o estereótipo se vincula a questões relacionadas ao preconceito e à tensão entre grupos sociais; se positivo, relaciona-se às questões de identidade social.

Supõe-se, como aponta Krüger (2004), que os estereótipos sociais, enquanto crenças de um indivíduo, produzem conseqüências na cognição e comportamento, de modo que a memória, a percepção e a tomada de decisão são enviesadas pelas crenças a respeito das características dos grupos, geralmente, em direção à confirmação ...

A abordagem social ou cultural foca em uma perspectiva mais ampla, considerando os estereótipos como informações culturais e públicas acerca de grupos sociais, que são compartilhados socialmente pelos indivíduos de uma mesma cultura. Os estereótipos, dessa forma, são entendidos como parte da cultura e da sociedade.

Além do preconceito que a pessoa pode sofrer com relação à sua raça, classe social, religião, orientação sexual, estética corporal ou até mesmo por conta da sua nacionalidade, existe também o preconceito contra a própria prática corporal, como ocorre com as lutas brasileiras de origem indígenas ou africanas.

“Mulheres são mais emotivas, deixam o ambiente propício a intrigas e fofocas” “Ela está assim porque deve estar de TPM” “Ela é muito mandona” (mulheres são recorrentemente chamadas de mandonas, simplesmente por demonstrarem maior assertividade)

Existe uma imagem negativa e de sobre o indígena que o coloca como infantil, incapaz, vagabundo, etc. Isso contribui fortemente para que a população indígena continue sendo colocado à margem da sociedade, o que se reflete também no mercado de trabalho.