O que os pais e professores podem fazer para acabar com o bullying?

Perguntado por: rsouzas . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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Tenha um ambiente em sua escola propício à convivência harmoniosa e corte o bullying sempre pela raíz. Além das reuniões, as instituições de ensino ainda podem promover palestras e workshops sobre o tema para ajudar os pais a identificarem casos de bullying e resolverem o problema da forma mais saudável possível.

Instrua seu filho a dizer algo de apoio, como: “vi o que aconteceu e não estava certo” ou “não é verdade o que aquela pessoa disse para você”. Afirmar o valor de outro aluno, mesmo em particular, pode ajudar a evitar que a criança se sinta completamente como um estranho.

O professor deve assumir um papel relevante na prevenção e na identificação de atos que possam ser mostrados dentro de sala de aula que podem ser levados ao Bullying, já que essas ações podem ou não ocasionar situações propícias a essa prática dentro do ambiente escolar e fora dele, e Meotti e Perícoli (2013, p.

“É importante que os pais conversem, promovendo uma cultura familiar em que as emoções são levadas a sério. Medidas como essa criam um ambiente em que a criança se sente segura para se expressar e relatar seus sofrimentos e dificuldades”, afirma Thais, uma das criadoras do método 'Treinamento de Pais'.

Um bom exemplo são mentores ou adultos que amparam e ajudam ou atividades saudáveis que auxiliem a lidar com o bullying. Programas de prevenção podem ajudar os jovens a identificar “pessoas-referência” em suas vidas, para que tenham a quem recorrer caso enfrentem problemas.

Uma das maneiras encontradas para combater é que devem ser feitas campanhas de conscientização na sociedade e até nas escolas, além disso, o diálogo é fundamental entre os familiares; desde cedo os pais precisam preparar seus filhos contra este tipo de violência, que vem sendo muito frequente dentro das instituições ...

''Deve-se conscientizar os pais e os alunos sobre os efeitos das agressões fora do ambiente escolar, como na internet, por exemplo'', explica Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação ''As relações interpessoais na escola e a construção da ...

Converse com a criança ou adolescente para, juntos, definirem o que exatamente é o bullying e deixe claro que esse tipo de atitude violenta é inaceitável. É importante que o estudante não tente reagir às intimidações revidando ou fazendo o mesmo com outros estudantes para se sentir aceito.

– Quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying, procurar imediatamente a direção da escola. Validar os princípios de respeito desde cedo, apontando que todos devem ser respeitados, independentemente de se dar bem ou não com uma pessoa, faz parte do trabalho dos educadores na prevenção do bullying.

Prevenção: O educador deve trabalhar na prevenção da violência, criando um ambiente seguro e acolhedor, onde os alunos se sintam protegidos e respeitados. Isso pode incluir a promoção de valores como empatia, respeito, cooperação e resolução pacífica de conflitos.

Listamos abaixo 10 dicas para prevenir o bullying e a violência na escola:

  1. Campanhas;
  2. Palestras;
  3. Atividades preventivas;
  4. Jogos colaborativos;
  5. Vivências entre os alunos;
  6. Rodas de conversa;
  7. Ações educativas.

Os pais e responsáveis cumprem papel essencial para identificar se uma criança ou adolescente está sofrendo bullying. O contato próximo e diário reduzem as chances de que seu filho passe por essa situação sozinho e sem auxílio.

É preciso mediar a conversa e evitar o tom de acusação de ambos os lados. Esse tipo de abordagem não mostra como o outro se sente ao sofrer bullying. Deve ser sinalizado aos pais que alguns comentários simples, que julgam inofensivos e divertidos, são carregados de ideias preconceituosas.

Os danos imediatos que o bullying nas escolas pode causar são: o baixo rendimento, o desinteresse e a evasão escolar, comportamentos agressivos, isolamento, alterações físicas, distúrbios alimentares, problemas do sono, ataques de pânico e ansiedade, consumo de álcool e drogas, podendo levar as vítimas ao suicídio.

O bullying escolar não tem uma motivação única. Uma criança ou adolescente pode sofrer bullying no ambiente escolar por diversas razões: um aspecto físico considerado fora do padrão, um traço de personalidade menosprezado pelos demais, um jeito de pensar que não é aceito, e muitas outras.

Diretores e coordenadores devem ser firmes no reconhecimento e punição dos alunos responsáveis pelo caso. A repreensão deve ser na medida certa, a fim de que tanto agressor quanto agredido consigam seguir em frente sem mais praticar a violência ou se sentirem paralisados e constrangidos.