O que os iluministas criticavam no absolutismo?

Perguntado por: ltaveira . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Os iluministas criticavam a concentração de poderes nas mãos do governante (rei) e propunham um governo constitucional, com divisão dos poderes e respeito à soberania popular.

* O que os iluministas CRITICAVAM
Os pensadores iluministas CRITICAVAM o Antigo Regime em vários aspectos. Eles combatiam, por exemplo, o absolutismo monárquico, os privilégios da nobreza, a divisão da sociedade em estamentos e a interferência do Estado na economia. Lutavam também contra o poder da Igreja Católica.

A decadência do absolutismo se iniciou no século XVIII, quando os ideais iluministas surgiram e conquistaram espaço no continente europeu. Isso porque os iluministas eram radicalmente contrários à concentração do poder e propunham a limitação do poder real.

A principal proposta de rompimento com o absolutismo monárquico partiu do aristocrata, jurista e filósofo francês Montesquieu (1689-1755).

O iluminismo se opunha ao absolutismo monárquico, ao mercantilismo, e ao poder da igreja. Defendia a fé em detrimento da razão. No século XVIII, um grupo de intelectuais, os iluministas, se organizou a fim de lutar por liberdade econômica e intelectual, e para pôr fim ao Antigo Regime que vigorava na Europa.

Em suas obras, os pensadores iluministas argumentavam contra as determinações mercantilistas e religiosas. Também foram avessos ao absolutismo e aos privilégios dados à nobreza e ao clero. Estas ideias eram consideradas polêmicas, pois isso abalava os alicerces da estrutura política e social do Antigo Regime.

Defendiam a liberdade política, econômica e religiosa de todos perante a lei; Criticavam o conhecimento sob controle da Igreja Católica, embora não fossem contra a crença em Deus; Defendiam um novo sistema econômico, em troca do criticado mercantilismo; Eram contra todos os privilégios da nobreza e do clero.

O Absolutismo foi um sistema político que, em geral, defendia o poder absoluto do monarca sobre o Estado e foi muito comum a partir do século XVI até meados do século XIX em diversas partes da Europa.

5 Características do Absolutismo

  1. Centralização ilimitada do poder nas mãos dos monarcas. ...
  2. Os monarcas tinham autonomia para inferir em assuntos religiosos. ...
  3. Instituição de leis e decisões executivas sob controle monárquico. ...
  4. O poder dos monarcas era hereditário. ...
  5. O mercantilismo foi o principal sistema econômico do absolutismo.

O absolutismo surgiu no início da Idade Moderna com a consolidação dos Estados Nacionais e com o surgimento de novas demandas da classe mercantil. Diferente do que acontecia no período medieval, durante o absolutismo o poder real era pleno. O controle do poder de toda a nação ficava sob o comando do rei.

Conheça, a seguir, os cinco principais filósofos iluministas.

  • Thomas Hobbes (1588-1679)
  • John Locke (1632-1704)
  • Montesquieu (1689-1755)
  • Voltaire (1694-1778)
  • Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

O Iluminismo era baseado em três pilares, que são: razão, liberdade e o avanço da sociedade em relação ao pensamento racional e à ciência. As características que você verá a seguir mostram que essas três ideias centrais nortearam o movimento.

Os pensadores iluministas queriam trazer a humanidade para a luz da razão, iam contra o domínio da igreja católica e da monarquia absolutista, defendendo o uso da ciência e da razão, assim como maior liberdade nos campos da política e economia.

2. Os iluministas criticavam os privilégios de nascimento, característica da sociedade estamental. Propunham a igualdade jurídica (igualde perante a lei) e o ensino gratuito, público e laico.

Os iluministas acreditavam na razão, o valor supremo. Só por meio da razão e de sua aplicação, isto é, do ato de pensar, a humanidade alcançara a luz, o esclarecimento. Para os iluministas, a maioria das pessoas estavam mergulhadas na ignorância, no fanatismo religioso, só a razão as esclarecia.

As principais ideias iluministas são a consciência individual autônoma, a noção de progresso, o caráter pedagógico, o pensamento laico, a autoridade do ser humano, a razão como principal forma de conhecimento, a liberdade religiosa e o liberalismo econômico e político.