O que muda no hemograma de uma pessoa com leucemia?

Perguntado por: umuniz . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Nos casos positivos de leucemia, o resultado do hemograma apresenta alterações na contagem de plaquetas e valores dos glóbulos brancos e vermelhos. No entanto, outras análises laboratoriais como exames de bioquímica e coagulação devem ser realizados para confirmar tal alteração.

Por meio do hemograma (exame de sangue), é possível identificar alterações como escassez de glóbulos vermelhos, alteração na contagem dos glóbulos brancos e menor número de plaquetas, que podem ser o primeiro indício para a doença.

Se nas infecções é comum os leucócitos ficarem ao redor de 20.000-30.000 células/ml, nas leucemias este número ultrapassa facilmente as 60.000 células/ml, podendo chegar a mais de 100.000 células/ml.

Para ser diagnosticado como leucemia linfoide crônica, deve haver pelo menos 5.000 linfócitos monoclonais/mm3 no sangue. Para que seja linfoma linfocítico de pequenas células, o paciente deve ter, ainda, aumento dos linfonodos ou um aumento do baço com menos de 5.000 linfócitos/mm3 no sangue.

O principal exame para ajudar a identificar a Leucemia é o popular Hemograma, também chamado exame de sangue. Através dele o médico consegue identificar as várias células que compõem o sangue e procurar por alguma alteração.

Não existe um valor que define um nível preocupante de leucócitos. Para se ter uma ideia, geralmente, o valor de referência do número de leucócitos pode estar entre 3.500 e 10.000/mm3. O que acontece, geralmente, são os valores estarem um pouco acima ou abaixo deste parâmetro.

A mielofibrose se encaixa no grupo das neoplasias mieloproliferativas crônicas, de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela se desenvolve devido a mutações genéticas que ocorrem nas células-tronco, fazendo com que elas passem a se diferenciar e renovar de forma defeituosa.

No caso das leucemias agudas, os pacientes apresentam um quadro bastante aflorado de anemia, com palidez e cansaço; redução na quantidade de glóbulos brancos funcionantes, gerando febres e infecções; e baixa nas plaquetas, com ocorrência de hemorragias e manchas pelo corpo.

Não existe nenhum exame de sangue para detectar câncer no corpo inteiro. O que existe, além do hemograma completo, são exames de sangue específicos, que ajudam no rastreamento de determinados tipos de neoplasias.

Anemia (redução dos glóbulos vermelhos e da concentração de hemoglobina). Aumento ou diminuição da contagem absoluta de leucócitos. Plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas). Presença de linfócitos anômalos.

Existem vários tipos de leucócitos, ou glóbulos brancos. São os linfócitos, neutrófilos, monócitos, por exemplo. Na leucemia, a produção totalmente desordenada dos leucócitos faz com que seu número aumente consideravelmente.

O tratamento custa US$ 500 mil, ou R$ 2,5 milhões. Com a tecnologia desenvolvida no Brasil e também a produção nacional dos insumos necessários ao tratamento, Dimas Covas acredita que o custo do tratamento possa se equiparar ao de um transplante de medula, que está entre R$ 90 mil e R$ 100 mil.

Apesar de ambas serem doenças relacionadas ao sangue, não há a possibilidade disso acontecer. O fato é que a anemia é um dos sintomas dos pacientes com leucemia e, por esse motivo, é necessário realizar exames específicos para não acabar achando que há a presença de uma doença, quando na verdade é a outra.