O que esperar do inverno de 2023 no Brasil?

Perguntado por: amenezes4 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O inverno é marcado por um período menos chuvoso nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e em parte do Norte e Nordeste do Brasil. Por outro lado, os maiores volumes de precipitação (chuva) se concentram no noroeste da Região Norte, leste do Nordeste e em parte do Sul do País (figura 1a).

O Inverno 2023 começou no Brasil às 11h58 (horário de Brasília) do dia 21 de junho. Neste ano, a estação terá a influência do fenômeno chamado El Niño, que um dos seus efeitos é deixar a atmosfera mais quente. Sendo assim, o Inverno não deve ser rigoroso.

O inverno começa no Hemisfério Sul no dia 21 de junho, exatamente às 11h58. A estação mais fria do ano vai até as 3h50 do dia 23 de setembro.

Última atualização em 26 de abril de 2023 às, 19h54. Prepare o chocolate quente, o cachecol e o cobertor: o inverno começa no Hemisfério Sul no dia 21 de junho de 2023, às 11h58.

Verão brasileiro pode ter 'graus a mais'
Mas, em 2023, o país será afetado pelo fenômeno climático El Niño, que contribui para uma primavera e verão com temperaturas em torno ou acima da média, favorecendo períodos prolongados de calor mais intenso.

Muitas frentes frias vão chegar ao Brasil no decorrer do inverno de 2023, mas só poucas virão com ar frio polar suficientemente forte e com trajetória favorável para penetrar pelo interior do país e esfriar o Centro-Oeste e o interior do Sudeste.

31 de julho de 2023

Segundo dados do ERA5, 31 de julho de 2023 foi o dia mais quente registrado pelo sistema. Nessa data, a temperatura média do planeta atingiu 20,96 ºC.

O ano de 2023 tem sido pródigo em calor extremo, com ondas de calor afetando quatro continentes no hemisfério norte e causando incêndios florestais intensos em países como a Grécia.

A segunda frente fria deve passar pelo país pouco depois do solstício de inverno, que ocorre no dia 21 de junho. A terceira frente fria está prevista para o fim de junho.

Sua última análise atribui “uma chance bastante alta – acima de 80% neste momento – de que 2023 seja o ano mais quente já registrado”, disse Zeke Hausfather, cientista climático da Berkeley Earth. Os pesquisadores finalizarão as classificações anuais de temperatura em janeiro.