O que é o paradoxo de Aquiles?

Perguntado por: areis . Última atualização: 20 de julho de 2023
4.7 / 5 13 votos

Aquiles nunca pode alcançar a tartaruga; porque na altura em que atinge o ponto donde a tartaruga partiu, ela ter-se-á deslocado para outro ponto; na altura em que alcança esse segundo ponto, ela ter-se-á deslocado de novo; e assim sucessivamente, ad infinitum.

Aquiles e a tartaruga
Segundo o filósofo grego Zenão, por mais rápido que Aquiles se movesse, ele jamais conseguiria ultrapassar a tartaruga. O paradoxo formulado por Zenão é o seguinte: cada vez que Aquiles percorre determinada distância num espaço de tempo, a tartaruga já percorreu uma outra distância.

Afirma-se a impossibilidade do movimento - da mudança- pois, por mais próximo que seja o móvel, em um ponto qualquer, sempre terá que atravessar a metade, depois a metade dessa metade e assim por diante, sem parar, até que se possa chegar ao ponto desejado que por este caminho seja impossível.

No entanto, Aquiles não conseguiria alcançar a tartaruga, pois precisaria percorrer a distância da vantagem dada a ela. Como a distância é divisível ao infinito, ela jamais poderá ser percorrida.

O paradoxo da dicotomia afirma que para um determinado objeto percorrer certa distância deve percorrer a primeira metade desse espaço, mas, antes disso, precisa percorrer metade da metade desse espaço e, antes disso, a metade da metade da metade e assim indefinidamente por meio de uma infinidade de subdivisões.

A: “Coisas que são iguais à mesma coisa são iguais entre si” (relação euclidiana, a forma mais fraca da propriedade transitiva) B: “Os dois lados desse triângulo são coisas que são iguais à mesma coisa” C: “se A e B forem verdadeiras, Z deve ser verdadeira” Logo Z: “Os dois lados desse triângulo são iguais entre si”

Thomas Fowler (1869) declara o paradoxo da seguinte forma: "Epiménides, o cretense, diz que 'todos os cretenses são mentirosos'; mas Epiménides é, ele mesmo, um cretense; logo, ele mesmo é um mentiroso.

O paradoxo é uma figura de linguagem ou figura de pensamento. É chamado também de oximoro ou oxímoro, e consiste na expressão de uma ideia contrastante, isto é, em que há oposição, além de conter em si uma contradição, uma incoerência, por apresentar elementos que se contradizem.

Trata-se de uma figura de linguagem com conceitos amplos, por isso, possui algumas subdivisões: paradoxo verídico. paradoxo condicional. paradoxo falsídico.

É uma declaração aparentemente verdadeira, mas que leva a uma contradição lógica ou que contradiz a intuição comum. Alguns exemplos de paradoxo como figura de linguagem são: "O nada é tudo", "Eu estou cheio de me sentir vazio", "O silêncio é o melhor discurso".

A história de amor de Aquiles por Polixena conta a paixão irracional do grego pela troiana, que aquele conheceu na altura do resgate do corpo do troiano. Aquiles, que tinha vingado a morte do amigo Pátroclos, com a morte de Heitor, recusava-se a devolver o corpo do troiano à família.

Aquiles amava a Briseis e ao vê-la ser retirada, é humilhado e entristecido. Segundo escreve o narrador, “Aquiles põe-se à parte, afasta-se, chorando, /Sentado junto ao mar salino-cinza, e olhava, /Ao longe, as águas cor de vinho.” (HOMERO, 349-351). (HOMERO, 2005, p.

O Calcanhar de Aquiles
No momento da imersão ela segurava seu calcanhar e, por esse motivo, ele ficou vulnerável nesse local. Quando ele está lutando na Guerra de Troia, Aquiles morre atingido no calcanhar por uma flecha envenenada, seu único ponto fraco.