O que é espécie?

Perguntado por: . Última atualização: 28 de junho de 2023
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Espécie, é um conceito fundamental da Biologia que designa a unidade básica do sistema taxonómico utilizado na classificação científica dos seres vivos. Para Darwin as espécies, bem como os gêneros, são como "meras combinações artificiais feitas por conveniência".

Espécie é um conjunto de populações ou um grupo de organismos que tem potencial para cruzar entre si e produzir descendentes viáveis e férteis. Essa definição é conhecida como conceito biológico de espécie e é uma das mais utilizadas, mas não é a única, como veremos mais adiante.

O conceito biológico de espécie pode ser assim definido: Espécies são grupos de indivíduos que se reproduzem entre si e que estão isolados reprodutivamente de outros grupos semelhantes. Assim, para a aplicação do conceito biológico de espécie, é fundamental que fique claro o que seja o isolamento reprodutivo.

Nas mais simples formulações, o conceito de espécie é deixado tão vagamente definido que o seu significado não é claro. Por exemplo, “espécies são tipos de organismos naturais e simples”, ou seja, uma classe de organismos similares que corresponde ao conceito dito “morfológico”.

Raça – É um conjunto de indivíduos de uma espécie, os quais apresentam algumas características semelhantes e definidas, transmitidas hereditariamente, e que os tornam diferentes de outros conjuntos de indivíduos da mesma espécie.

Esse termo refere-se ao local onde determinada espécie vive no planeta, onde ela é capaz de encontrar seu alimento, reproduzir-se e desenvolver-se. De uma maneira simplificada, podemos dizer que o habitat nada mais é do que o “endereço” de determinado ser vivo.

Para Darwin, uma espécie podia ser considerada como uma “variedade bem marcada” (Darwin, 1872, p. 47). A seleção natural atuaria de forma gradual, fazendo com que os seres vivos acumulassem ligeiras variações ao longo do tempo.

Novas espécies formam-se por especiação, na qual uma população ancestral se separa em duas ou mais populações descendentes geneticamente distintas. A especiação envolve isolamento reprodutivo de grupos dentro da população original e acumulação de diferenças genéticas entre os dois grupos.

Que critérios restam, então, para distinguir uma espécie da outra? Um dos mais básicos é a chamada morfologia: diferenças na cor, no tamanho e no aspecto geral do organismo, tanto em seu exterior quanto em suas estruturas internas.

Um único cachorro doméstico, por exemplo, é um espécime do gênero Canis, que abrange todas as espécies de cães do mundo. Espécie é um pouco mais complicado. Ela é a unidade taxonômica básica do sistema de classificação dos seres vivos utilizado atualmente.

Segundo esta teoria, as espécies se originam à medida que os organismos se reproduzem e repassam suas caracterísitcas a seus descendentes. Indivíduos que possuem características mais adequadas sobrevivem e, portanto, têm maior chance de produzir descendentes.

A classificação das espécies possibilita compará-las, ressaltando semelhanças e diferenças. Além disso, a nomeação das espécies, segundo um código universal, faz com que seja imediato o reconhecimento da espécie em qualquer lugar do mundo.

A identificação das espécies é realizada com base na comparação do observado com o que é descrito para organismos idênticos ou semelhantes ao amostrado. Podem ser consultados livros, manuais ou chaves de identificação, impressos ou por meio de consultas à internet.

Em nomenclatura científica, os nomes de espécies são escritos em itálico. O nome do gênero tem sempre a inicial maiúscula e é escrito primeiro; o epíteto específico segue o nome do gênero e é sempre escrito todo em minúsculas. Não há exceção a isso.

As principais características utilizadas para agrupar as espécies dentro de cada reino estão relacionadas com a nutrição, organização e tipo celular, respiração, reprodução e locomoção.

Para o IBGE a regra é como a pessoa se vê, é ela quem diz qual é a própria raça. São cinco opções: branca, preta, parda, indígena ou amarela, que no caso são descendentes de asiáticos, como japoneses, chineses ou coreanos.