O que é distopia na filosofia?

Perguntado por: rsalgado . Última atualização: 20 de julho de 2023
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A Filosofia caracteriza a distopia como uma sociedade imaginária controlada de forma opressiva pelo Estado ou por outros meios extremos, de maneira que as condições de vida dos indivíduos se tornam insustentáveis. Muito comum na ficção literária ou cinematográfica, a distopia é geralmente associada ao futuro.

A distopia caracteriza uma sociedade imaginária tenebrosa. As distopias geralmente trazem sociedades controladas pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão, que criam condições de vida insuportáveis aos indivíduos. Normalmente tem como base a realidade atual idealizada em condições extremas no futuro.

Ideia ou descrição de um país, de uma sociedade ou de uma realidade imaginários em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia.

A distopia, em particular, é um termo usado como subgênero da ficção científica, onde é imaginado um lugar, uma época ou uma sociedade onde se vive de forma precária e com muito sofrimento.

Principais características da distopia
inconformidade com uma realidade; é impressionante; é anti-autoritária; possui uma função problematizadora.

A distopia é um gênero essencialmente arraigado a sociedade. Dentre suas características mais marcantes estão a discussão de valores éticos ou morais e a denúncia de suas possíveis deturpações.

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Uma distopia, portanto, é, uma história com uma lição. Em geral, envolve a denúncia de regimes ditatoriais, tirânicos e autocráticos. Mas, mais do que isso, é uma janela escancarada para as consequências de qualquer tentativa de moldar e dar direção a algo tão plural quanto a civilização.

Assim, uma sociedade distópica seria aquela em que as instituições que medeiam as relações entre as pessoas — como a escola, a igreja e a família — não mais seriam socializadoras, no sentido em que existem elementos realistas nas utopias e elementos utópicos no realismo.

A distopia
Em 1868, o filósofo John Stuart Mill, num discurso no Parlamento popularizou o termo “distopia” para indicar o oposto da utopia. “O que é demasiadamente bom para ser tentado é utópico, o demasiado mau é distópico.”