Como é porque contamos o tempo?

Perguntado por: ddrumond3 . Última atualização: 20 de julho de 2023
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A Contagem do Tempo na História varia de acordo com as mudanças e evolução de cada povo, época e sociedade. Antigamente, as populações primitivas tinham como referência os ciclos da natureza, suas crenças nos deuses da Antiguidade, hábitos e costumes (como períodos de colheita e caça) para poder se situar no tempo.

A necessidade de contar o tempo surgiu ainda na pré-história para o atendimento às questões mais básicas de sobrevivência e, pode-se dizer, tal necessidade continua atual. Nossos afazeres, lazer, trabalho e até mesmo o sono estão atrelados à contagem de tempo para cada atividade.

No nosso dia a dia, há várias unidades de medida de tempo, como os dias, anos, meses, mas a principal é a hora. Como submúltiplo da hora, temos os minutos – 1 hora possui exatamente 60 minutos. O minuto serve para medir intervalos de tempo um pouco menores, como o tempo de deslocamento de um bairro até outro.

Hoje utilizamos o relógio movido à bateria para essa função. Foram surgindo outros instrumentos, como as ampulhetas e o cronometro, que servem para medir espaços de tempo menores. Ao longo da história, também foram conhecidos vários calendários, que servem para medir os dias e meses em relação ao ano.

O período normalmente utilizado para a fixação de datas é o ano, o qual se subdivide em meses, semanas e dias. O ano pode ser calculado de duas maneiras. A forma mais antiga baseava-se nas fases da Lua, que se completam a cada 28 dias; o calendário resultante desse sistema é o lunar, cuja duração é de 354 dias.

Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje.

O tempo cronológico começou a ser medido pelos fenômenos naturais como a posição do sol e as fases da lua. Em seguida, o homem criou instrumentos para controlar o tempo, como a ampulheta, o relógio e o calendário.

Data tradicionalmente entendida como dois mil e doze anos (mais ou menos) depois do que se acredita que Jesus Cristo tenha nascido. Porém se Jesus usou um calendário, não teria sido este que usamos. Nosso calendário é chamado de calendário Gregoriano e foi instituído pelo Papa Gregório XIII em 1582.

As datas antes de Cristo são decrescentes porque utilizamos o Calendário Gregoriano que se baseou na crença cristã, dividindo o tempo histórico ocidental basicamente em dois períodos: antes e depois de Cristo.

ΔT = ΔS/Vm Usada para medir o intervalo de tempo gasto no deslocamento. Dividi-se o deslocamento pela Velocidade Média. Para transformar unidade menor em uma maior por exemplo: centímetros em metros. Porque em 1 hora existe 3600 segundos.

E 360 dividido por 6 é igual a 60, número apreciado pelos babilônios, que, 2 mil anos antes de Cristo, inventaram o sistema sexagesimal. Dividiam o círculo em 60 partes. "Por coincidência, fizeram o mesmo com as horas e os minutos até chegar aos segundos", diz Cláudio Furukawa, professor do Instituto de Física da USP.

O número surgiu da necessidade que as pessoas tinham de contar objetos e coisa. Nos primeiros tempos da humanidade, para contar eram usados os dedos, pedras, os nós de uma corda, marcas num osso... Com o passar do tempo, este sistema foi se aperfeiçoando até dar origem ao número.

Portanto, descobrir movimentos periódicos é essencial para medir a passagem do tempo. Um grande avanço na medida do tempo ocorreu com a invenção do relógio mecânico, que utiliza como movimento periódico um pêndulo.