O que as plantas fazem na ausência de luz?

Perguntado por: ialmada . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Na ausência de luz, a planta realiza apenas respiração e consome oxigênio. Na presença de luz, a planta realiza tanto fotossíntese quanto respiração.

As plantas utilizam a luz para realizar o fenômeno conhecido como fotossíntese, que é o processo pelo qual elas utilizam da energia luminosa para produzir energia química para o crescimento. Nesse processo, elas realizam a captura do gás carbônico do ambiente e liberação do oxigênio para a atmosfera.

A luz é o fator essencial para a fotossíntese se dar e, consequentemente, para o crescimento das plantas. Por isso, é bastante comum ver plantas que “procuram” o sol e crescem em direção à sua fonte de luz, apresentando assim muitas vezes um crescimento pouco uniforme.

Durante a noite, a energia obtida a partir da respiração é utilizada para manter os processos fisiológicos das plantas em funcionamento. Como a fotossíntese não pode ocorrer devido à falta de luz solar, o processo é invertido e plantas exalam dióxido de carbono absorvendo o oxigênio do ar.

Quando a luz coincide com altos níveis de NAm, fotorreceptores são ativados pela luz e protegem a proteína de indução à floração, que pode levar à floração.

Já a energia luminosa, também proveniente do Sol, é fundamental para a fotossíntese, processo em que os vegetais verdes transformam gás carbônico e água em glicose, lipídios, proteínas, vitaminas, ácidos nucleicos, liberando oxigênio para atmosfera.

Aprendemos que as plantas precisam de água, solo fértil, ar e luz solar para crescer e se desenvolver. A propósito, as plantas que recebem, diretamente, a luz do sol se desenvolvem mais do que as outras que não recebem, já notaram isso? Isso acontece devido à fotossíntese, palavra que significa síntese pela luz.

A ausência de claridade estimula as plantas a crescer mais rápido à noite. No caso, os fitocromos (pigmentos proteicos que absorvem a energia da luz) das plantas detectam a escuridão, incentivando a produção do hormônio do crescimento, fazendo com que a planta se alongue em busca de luz.

São inúmeras as espécies que podem ficar dentro do ambiente com pouca luz, como bambu da sorte, lírio-da-paz, antúrio, orquídea, jiboia, violeta, palmeira rafia, aglaonemas, zamioculcas, entre outras.

As plantas crescidas na escuridão têm uma aparência pálida, quase etérea. É o crescimento estiolado1. Esta forma delgada, “debilitada” de crescimento é dramaticamente diferente da aparência verde mais forte de plantas crescidas na luz, pois os plastídeos não se tomam verdes até que sejam expostos à luz.

Esse processo de abertura e fechamento, que pode durar alguns minutos, tem propósito. A reação é uma forma da planta espantar insetos que poderiam prejudicá-la ou ainda ficar menos visível a predadores que poderiam comê-la e assim, como definem os pesquisadores, parecer menos “apetitosa”.

As plantas fazem fotossíntese de dia. Ou seja, absorvem dióxido de carbono e transformam-no em oxigénio. Já durante a noite, o processo é inverso. Elas consomem oxigénio e libertam dióxido de carbono.

Um grupo de pesquisadores do Centro de Pesquisa Ecológica de Tihany, na Hungria, descobriu que as árvores também “dormem” durante a noite. Não se trata de deitarem ou mudarem bruscamente de posição, mas enquanto o sol não está brilhando, os galhos e folhas ficam mais caídos.

Plantas de sol pleno
Espécies de sol pleno precisam receber sol diretamente em suas folhas por 4 a 6 horas por dia, no mínimo. As horas de luz mais intensa, perto do meio dia e no início da tarde, são essenciais para tais espécies.