O que a filosofia fala sobre a religião?

Perguntado por: tpeixoto . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Na filosofia da religião é onde ocorre o debate sobre a existência de Deus com a análise dos argumentos contra e a favor da existência de Deus, a filosofia da religião também se preocupa com a justificação e a epistemologia da crença e a relação da ciência com a religião.

A filosofia, desde os tempos mais antigos, estuda todos os aspectos da vida humana, a religião é um deles. Os principais focos do estudo da filosofia quanto a religião são as religiões ocidentais, o judaismo, o crsitianismo e o islamismo.

Tanto a filosofia quanto a religião buscam a verdade, mas de maneiras diferentes. Enquanto a religião se baseia na fé, a filosofia busca a razão e a lógica para entender o mundo e a existência humana. No entanto, muitos filósofos também reconhecem a importância da fé e da espiritualidade na vida humana.

Platão concebe Deus como "artífice do mundo", porém com um poder limitado pelo modelo que ele imita: o mundo das ideias ou das realidades eternas. Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa.

De acordo com o conceito filosófico Deus é espírito, concreto; e se indagarmos mais de perto o que seria o espírito, então o conceito fundamental de espírito seria aquele desenvolvido em toda a doutrina religiosa.

FEUERBACH, MARX, NIETZSCHE E FREUD: A CRÍTICA DA RELIGIÃO NO SÉCULO XIX.

Em todas as religiões vigentes no Ocidente há algo em comum, a fé em Deus. A Divindade é vista como um Ser sem corpo e eterno, criador de tudo que há, extremamente generoso e perfeito, todo-poderoso, ou seja, onipotente, conhecedor de tudo, portanto onisciente, presente em toda parte, melhor dizendo, onipresente.

a filosofia da religião é um pensar filosófico que versa sobre a religião e, por- tanto, coloca todo o empenho em esclarecer intelectualmente a essência e a forma de ser desta.

Sob a influência da Igreja, as especulações se concentram em questões filosófico-teológicas, tentando conciliar a fé e a razão. E é nesse esforço que Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino trazem à luz reflexões fundamentais para a história do pensamento cristão.

O fundamento principal da filosofia cristã é justificar a fé tendo a razão como instrumento. Essa corrente de pensamento empresta da Metafísica grega a explicação científica para a existência de Deus defendida no Cristianismo.

A discussão filosófica no ocidente da existência de Deus começou com Platão e Aristóteles, que formularam argumentos que hoje podem ser classificados como cosmológicos.

Deus é o outro da ciência que verifica; é o absolutamente Outro. O homem é feito para Deus e não pode deixar de reconhecê-lo quando ele passa na sua proximidade. A atitude que convém ao homem diante de Deus não é a de especulação nem a de interrogação, mas a de adoração, de humilde oração.

Não podendo invocar a religião tradicional, Platão tenta dar uma demonstração da existência dos deuses, bem como de sua providência e incorruptibilidade, tomando por testemunho a regularidade e a permanência do movimento dos corpos celestes.

Carta de Einstein dizendo que Deus é 'produto da fraqueza humana' vai a leilão. "A palavra Deus não é para mim mais que a expressão e o produto da fraqueza humana", escreveu Albert Einstein em uma de suas cartas mais famosas, datada de janeiro de 1954, quando tinha 75 anos.

É preciso ter a fé para se chegar à razão e com a razão, consegue se chegar à fé. Isso mostraria do ponto de vista filosófico, maturidade. Em suma, a fé tem seu ponto de vista, a razão também. Porém, assim como os seres humanos são interdependentes, a fé e a razão também deveriam ser.