O que a falta de cidadania pode causar na sociedade?

Perguntado por: ncrespo . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A falta de cidadania cria na população um sentimento individualista, que leva o egoísmo ao seu patamar máximo. O caput, do artigo 5º da Constituição brasileira afirma: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” (…), no entanto a presença da figura dos mais iguais polui o nosso cotidiano.

No mesmo sentido, a acentuada desigualdade social brasileira, assim como a falta de efetivação de políticas públicas diversas, dificulta o exercício da cidadania no país.

A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá a pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo do seu povo. Quem não tem esse direito está à margem ou excluído da vida social e da tomada de decisões.

Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.” Então ter cidadania é não estar marginalizado, e poder ter vida social digna, é ter o direito de participar das decisões do país.

A desigualdade, a pobreza e a corrupção seguem como parte integrante do país. A sensação de distanciamento entre sociedade civil e classe política ainda é onipresente. Já os direitos civis ainda têm aplicação desigual e limitada. O acesso à justiça é precário para a maior parte da população.

Em nosso país, a desigualdade social tem como uma de suas faces mais visíveis a escassez de bens e de serviços necessários ao bem-estar de todos. Essas desigualdades desvelam a fraqueza e a inadequação das políticas públicas que não levam em conta os diferentes territórios e a necessidade de articulação entre elas.

Veja abaixo como podemos exercer a cidadania.

  1. Alistar-se como eleitor. ...
  2. Praticar a direção defensiva. ...
  3. Cobrar promessas políticas. ...
  4. Exigir cumprimento de serviços de órgãos públicos. ...
  5. Respeitar o próximo. ...
  6. Não destruir o patrimônio público. ...
  7. Praticar a doação.

No segundo momento reconstruo algumas das características que constituem os três pilares da cidadania democrática: o pensamento crítico, a cidadania universal e a capacidade imaginativa.

Entre esses direitos garantidos nas modernas constituições estão os direitos ao trabalho, à saúde, à segurança material e à educação. Tornou-se lugar-comum observar que a atuação positiva do Estado é necessária para assegurar o gozo de todos esses direitos sociais básicos.

A Sociologia vê a cidadania como um resultado de conquistas sociais porque ela somente aconteceu a partir da mobilização da sociedade na luta política ou mesmo revolucionária por direitos.

A resposta é sim. E as pessoas que não possuem cidadania de nenhum país são conhecidas como apátridas. Mas como isso é possível? A condição de apátrida pode ter início a partir do nascimento (originária) ou pode ocorrer sucessivamente (derivada), quando a pessoa perde cidadania sem adquirir uma outra.

Segundo Dalmo de Abreu Dallari: “A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo”. Colocar o bem comum em primeiro lugar e atuar sempre que possível para promovê-lo é dever de todo cidadão responsável.

Cidadania hoje –
É através da cidadania que o indivíduo pode exercer seu papel fundamental no desenvolvimento da sociedade, lutando por melhores garantias individuais e coletivas e por direitos essenciais como: o direito à vida, à liberdade, à propriedade, e à igualdade.

A Cidadania Global fomenta o respeito por todos, construindo um sentimento de pertença a um mundo comum e visa ajudar as pessoas a tornarem-se cidadãos globais ativos e responsáveis.

A não cidadania ocorre quando os indivíduos em uma sociedade não possuem seus plenos direitos e deveres, ou, ela não é igualitária, como vemos a partir das parcelas segregadas e financeiramente pobres.

A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo. Essa expressão vem do latim civitas, que quer dizer cidade.