Faz mal gritar na gravidez?

Perguntado por: lgomes2 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Segundo especialistas japoneses, o abuso verbal durante a gravidez pode aumentar em 50% os problemas auditivos do bebê Gritar não é bom pra ninguém. Quem fala experimenta o descontrole emocional. Quem ouve sente-se agredido verbalmente.

Isto é, o abuso verbal durante a gravidez pode causar aumento de 50% nos problemas auditivos para o bebê. A teoria é que uma voz alta e não materna causa desconforto ao feto e dificultar o desenvolvimento do sistema auditivo, segundo os pesquisadores da Kochi Medical School, do Japão.

Gritos podem elevar produção do hormônio do estresse, ativando um estado de alerta constante nos pequenos. Muitos de nós, criados entre gritos, nos vemos reproduzindo esse comportamento no dia a dia com nossos filhos, principalmente em meio ao grande estresse causado pelo isolamento do novo coronavírus, não é mesmo?

1O estresse na gestação pode causar doenças respiratórias no bebê; 2Mães que sofrem de estresse constante possuem 80% de chances de parto natimorto.

Exposição a substâncias tóxicas ou perigosas: Evite exposição a produtos químicos, fumaça de cigarro e outras substâncias tóxicas durante a gravidez. Estresse: O estresse pode ser prejudicial para a saúde da mãe e do bebê, portanto é importante encontrar maneiras de gerenciar o estresse durante a gravidez.

O impacto do estresse materno
Estudos clínicos apontaram déficits neurocomportamentais, como coordenação motora prejudicada, reatividade emocional alta e atrasos linguísticos em crianças nascidas de mães ansiosas.

- Não tem problema nenhum em uma grávida fazer agachamento, ao contrário.

9° mês. Nessa idade, as crianças começam a gritar para chamar a atenção dos pais. Elas passam a ficar de pé e a andar pela casa com a ajuda de um apoio, fazendo movimentos de pinça com os dedos para pegar coisas pequenas.

Foi um berro. Em outubro de 2000, a professora inglesa Jill Drake conseguiu dar um berro que atingiu 129 decibéis, barulho equivalente ao de uma britadeira esburacandoo asfalto! Essa marca aparece até hoje registrada no Guinness, o “livro dos recordes”.

Também é importante ressaltarmos que gritar com o filho pode enfraquecer o vínculo paterno, visto que, além de maior confiança, a disciplina tende a acompanhar o nível de relação entre pai/mãe e filho(a). Por fim, uma dica bastante importante é a de colocar-se no lugar deles.

No entanto, o estresse frequente pode aumentar a liberação de citocinas inflamatórias e de cortisol, hormônio relacionado com o estresse, os quais podem atravessar a placenta e chegar ao bebê, interferindo no seu desenvolvimento.

Possíveis complicações do susto em grávidas
Geralmente, em situações de susto, o estresse pode ser um dos efeitos prolongados e prejudiciais à gestação. Com alto risco de impactar o desenvolvimento do bebê, o estresse provoca alterações hormonais no sistema imunológico e na pressão arterial.

Estresse prolongado ou muito intenso pode, sim, ter um impacto negativo em uma gravidez. Não só estresse intenso pode aumentar as chances de um aborto espontâneo no primeiro trimestre, como também aumenta as chances de morte fetal.

A formação acontece no primeiro trimestre da gravidez
O primeiro trimestre é o mais delicado porque nesse período há maior chance de ocorrerem não apenas as más-formações, como também os abortos espontâneos. A alimentação da mãe é fundamental para a gravidez de sucesso.