É verdade que tossir evita infarto?

Perguntado por: alima . Última atualização: 9 de agosto de 2023
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A respiração e as séries de tosse devem ser repetidas a cada dois segundos, até que a ajuda chegue, ou até o coração se sentir batendo normalmente novamente. As respirações profundas recebem oxigênio nos pulmões e os movimentos de tosse espremem o coração e mantêm o sangue circulante.

Se constantes, podem estar relacionados com um infarto. O pulmão é outro órgão que pode sofrer complicações em função de um infarto. Um dos alertas é a tosse seca e persistente, geralmente acompanhada de palpitações. Semanas antes do mal súbito, podem ocorrer cansaço intenso e fraqueza.

O controle da pressão arterial, do nível de colesterol e açúcar no sangue, o combate ao tabagismo e ao sedentarismo são os pilares da prevenção da doença coronária e, consequentemente, do infarto do miocárdio.

Em geral, a tosse cardíaca vem acompanhada da sensação do peito borbulhar, com um som de assobio dos pulmões, respiração forte e chiado intenso; falta de ar ao caminhar, se movimentar e até ao ficar deitado; fadiga e fraqueza; retenção de líquidos e inchaços nas pernas, tornozelos e pés; batimentos cardíacos rápidos ou ...

Dor ou desconforto em membros superiores - pode ser em um ou ambos os braços, costas, estômago, pescoço ou mandíbula; Falta de ar - pode vir acompanhada ou não de dor no peito; Outros sintomas - incluem tontura, suor, indigestão ou náusea.

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.

“O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens. Ainda, observamos um aumento significativo no sexo feminino”, afirma o cardiologista.

O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

A tosse cardíaca pode se assemelhar a uma tosse de um resfriado, porém essa tosse está associada a um cansaço físico e piora ao deitar. Ele alerta que as pessoas fiquem atentas pois nem sempre as dores mais comuns irão ocorrer. No frio os casos de problemas no coração aumentam.

Quando estamos com algum problema cardiovascular, o corpo pode enviar um alerta em forma de tosse, pois, ao deitarmos, ocorre um aumento do retorno de sangue para o coração, que aumenta a congestão pulmonar e estimula o ato da tossir.

Outros sintomas do infarto

  • Desmaio sem causa aparente. O desmaio pode ser um dos primeiros sintomas de um problema como o infarto, principalmente quando em conjunto com falta de ar e suor repentino e sem motivo aparente. ...
  • Falta de ar. ...
  • Náusea, indigestão ou dor abdominal. ...
  • Suor frio (sudorese) ...
  • Tontura. ...
  • Palpitações. ...
  • Fraqueza.

Um infarto grave é muito mais preocupante e ameaçador do que vários que não resultaram em lesões significativas. Estudos apontam que as taxas de sobrevivência de pessoas hospitalizadas por ataques cardíacos são de aproximadamente 90% a 97%.

Quando está está pressão está acima acima de 140 x 90 ou 14 x 9 milímetros de mercúrio (mmHg), o individuo é considerado hipertenso, podem provocar lesões em órgãos alvos como o coração, as artérias, os rins, o cérebro e os olhos.

A fadiga e o cansaço constantes são sintomas de um coração fraco, que não está sendo capaz de bombear o sangue de forma eficiente para os pulmões e músculos. Entre as doenças cardiovasculares que podem estar por trás da fadiga, podemos citar: arritmias, doenças valvares e insuficiência cardíaca.

Segundo o cardiologista do Centro de Especialidades Metropolitano, o CRE Metropolitano, Edilson de Castro Araújo, a principal característica do infarto é a dor no peito caracterizada por uma sensação de peso e que pode se espalhar para o braço e pescoço, entretanto, a população deve se atentar também a outros sintomas.

De acordo com o trabalho, ir para a cama antes das 22 horas e depois da meia-noite aumenta em 24% e 25%, respectivamente, a probabilidade de episódios de acidente vascular cerebral e infarto. O período mais adequado é entre 22 e 23 horas, momento em que o risco de algum problema de coração chega a apenas 12%.