É seguro usar o Open Finance?

Perguntado por: iximenes . Última atualização: 19 de julho de 2023
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O Open Finance é seguro? Sim. O Open Finance é mediado pelo Banco Central do Brasil, ou seja, o cuidado com o tratamento e a transmissão de dados é máximo e segue as diretrizes da LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados, e da Lei de Sigilo Bancário.

Quando o Open Finance não é regulamentado, muitas vezes o banco nem fica sabendo que um outro aplicativo está acessando as informações dos seus clientes. Há um risco de vazamento destas informações de login e senha, o que pode expor as contas bancárias de milhões de usuários.

Em resumo, é possível afirmar que vale a pena compartilhar dados entre bancos e instituições financeiras por meio do Open Finance, desde que você tenha cuidado e só dê consentimento para empresas confiáveis.

Com a implementação do Open Banking, há a permissão do compartilhamento de dados e serviços financeiros entre instituições. Para as empresas, haverá uma competição pela atenção do consumidor, pois não é garantido que o cliente utilizará os serviços de uma instituição mesmo possuindo uma conta nela.

Esses são alguns exemplos de dados que poderão ser compartilhados: Dados de cartões de crédito (limite, fatura, transações); Dados transacionais da conta (saldos, limite, transações realizadas); Dados de empréstimos (contratos, prestações, garantias, pagamentos realizados).

Com o Open Finance você pode conceder permissão para que seu banco de origem compartilhe seu histórico bancário com o Santander. Agora sim nós iremos nos conhecer bem melhor. Com seu perfil e histórico conseguimos oferecer produtos e serviços mais adequados, mais facilidade ao pedir empréstimos, financiamentos e taxas.

O open banking se concentra apenas em dados bancários, enquanto o open finance inclui todas as informações financeiras. Além disso, o open finance tem um objetivo mais amplo do que o open banking, pois visa fornecer uma visão mais completa e detalhada da situação financeira de uma pessoa ou empresa.

É uma resposta vaga, já que, a partir de outubro, o Banco Central inicia a fase 3 do open banking, justamente a do Pix, e nesta fase todas as fintechs serão obrigadas a participar, ou seja, o Nubank só vai oferecer um serviço que ele será obrigado a disponibilizar.

Poderão participar do compartilhamento de dados as instituições participantes do Open Finance, quais sejam: instituições financeiras, instituições de pagamento e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

O cancelamento pode ser solicitado tanto na instituição em que você permitiu o compartilhamento quanto na que disponibilizou seus dados, por meio dos canais digitais do banco (aplicativos ou internet banking). Caso você não seja correntista ou não possua cartões do Santander, pode solicitar o cancelamento por aqui.

São elas: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú, Santander, BNDES, Citibank, Credit Suisse, entre outros. As demais instituições têm adesão voluntária ao Open Banking.

O Open Banking no Brasil pode incluir 4,6 milhões de pessoas no mercado de crédito e injetar R$ 760 bilhões na economia. Essas são as principais revelações de um estudo inédito da Serasa Experian sobre os impactos econômicos do sistema financeiro aberto na vida dos brasileiros.

Open Finance no Nubank: como receber recomendações personalizadas. Quem autorizou o compartilhamento de dados financeiros de outras instituições com o Nubank poderá receber recomendações personalizadas, de acordo com as informações divididas. A funcionalidade está em fase de testes.

Em conclusão, podemos afirmar que o Open Finance vale a pena, sim. As suas informações serão transmitidas de maneira mais rápida e não será necessário ficar horas na fila de um banco para conseguir os melhores serviços e produtos financeiros.