É possível ter convulsão mesmo tomando remédio?

Perguntado por: lcapelo . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Luzes intermitentes podem desencadear crises epilépticas. Da mesma forma, jogos eletrônicos, filmes com muitas cores, animações com muitos frames e iluminações pesadas podem engatilhar convulsões. Novamente, pessoas que utilizam seus remédios de forma correta tendem a ter menos crises.

A frequência das convulsões é geralmente controlada por meio de medicamentos. Mas, de acordo com a Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), cerca de 30% dos casos é de difícil controle medicamentoso -- a chamada epilepsia farmacorresistente.

Todos os anticonvulsivantes podem causar exantema alérgico escarlatiniforme ou morbiliforme. Alguns tipos de crise podem ser agravadas pelos anticonvulsivantes. Por exemplo, a pregabalina e lamotrigina podem agravar convulsões mioclônicas; carbamazepina pode piorar convulsões de ausência, mioclônicas e atônicas.

Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos.

O corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. A pessoa se debate, pode ficar arroxeada, lábios e dentes ficam cerrados e há salivação excessiva. Na maioria das vezes, ocorre perda de consciência. Essa é a descrição feita por quem já presenciou uma crise convulsiva, condição que ocorre repentinamente.

Adotar hábitos mais saudáveis, como a prática de atividade física segura, alimentação saudável, aumento da ingestão de água, aumento das horas de sono e meditação, yoga ou relaxamento, podem ajudar a diminuir o impacto emocional de situações sobre as quais não temos controle.

O valproato de sódio foi a melhor opção de todos os remédios para conseguir controle e remissão das convulsões tônico-clônicas generalizadas.

Doenças que geralmente causam convulsão:

  • HIV;
  • AVC;
  • Tétano;
  • Diabete;
  • Epilepsia;
  • Meningite;
  • Tumor cerebral;
  • Distúrbio do sono.

– doenças como epilepsia, tétano, meningite e tumores cerebrais.

Os exames laboratoriais de sangue devem ser seguidos pelo EEG (eletroencefalograma), que é um exame eletrofisiológico. Portanto, o EEG vai analisar a função elétrica cortical cerebral e poderá detectar e localizar a área com atividade anormal capaz de provocar as crises convulsivas.

Caso você presencie uma crise convulsiva em público, também é importante ficar atento à duração do episódio; se este durar mais de 5 minutos, encaminhe a pessoa a uma emergência ou chame uma ambulância imediatamente.

Assim como o sono, o estresse e a epilepsia são uma faca de dois gumes. Estresse, ansiedade e outros transtornos de humor podem desencadear convulsões, mas são bastante comuns entre pessoas com epilepsia.

Muitas pessoas têm sensações estranhas logo antes do início de uma convulsão. Algumas convulsões causam tremor incontrolável e perda de consciência, mas, às vezes, as pessoas simplesmente param de se mover ou ficam sem saber o que está acontecendo.

Veja uma lista com as crises focais de início motor:

  • Automatismos.
  • Atônica.
  • Clônica.
  • Espasmos epiléticos.
  • Hipercinética.
  • Mioclônica.
  • Tônica.

Quais são os Sintomas da Convulsão? Os Sintomas da Convulsão incluem movimentos involuntários do corpo, lábios azulados, perda de consciência, saliva em abundância e olhos virados para cima. O momento da crise pode ser assustador para alguns, mas é essencial manter a calma e tentar ajudar o paciente.