É possível acabar com a diabetes?

Perguntado por: acastro . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Mas será que realmente o diabetes tem cura? Quando analisamos pela óptica da medicina, na realidade, o diabetes não tem cura. O que pode acontecer é que a pessoa passe a apresentar, durante ou depois de um tratamento, níveis controlados de açúcar no seu sangue, que podem até serem níveis normais.

O diabetes não tem cura, mas...
Em outros casos, exige o uso de medicamentos e/ou insulina para controlar a glicose; Tipo 1: essa variedade é sempre tratada com insulina, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

O tratamento de Diabetes tipo 2 se inicia com medicamentos que melhoram a sensibilidade das células à ação da insulina ou aumentam a sua produção pelo pâncreas. Se o tratamento clínico não for suficiente para o controle adequado da doença, a cirurgia metabólica pode ser recomendada.

Assim, podemos dizer com segurança que o diabetes tipo 2 pode, sim, ser revertido.

O diabetes tipo 1, uma vez que se instala, não tem cura. E não pode ser evitado.

Diferentemente da diabete tipo 2, que está mais relacionada ao estilo de vida da pessoa ou à obesidade, sendo possível evitá-la por meio de alimentação saudável e prática de exercícios, o tipo 1, apesar de ser menos comum – com cerca de 10% dos diagnósticos -, é considerado mais grave.

Ocorre principalmente em pessoas com excesso de peso, comportamento sedentário, hábitos alimentares não saudáveis e história familiar de diabetes.

Tudo começou com uma pesquisa de 30 anos conduzida por Doug Melton, um biólogo da Universidade de Harvard. Ele estava estudando o desenvolvimento de sapos, só que abandonou esse trabalho, determinado a encontrar uma cura para o diabetes, pelo impacto que a doença teve na sua família.

O abacate é uma das frutas mais indicadas para diabéticos porque tem um baixo teor de açúcar. Entretanto, uma vez que ele é bem calórico, é preciso ter moderação. O abacate é rico em uma gordura do tipo ômega-3, muito benéfica para a alimentação.

No exame de sangue, resultados superiores a 100 miligramas por decilitro (mg/dl) após jejum de oito horas já preocupam. Se eles ultrapassam os 126 mg/dl, o diabetes está praticamente confirmado.

Funciona como se tivesse pedido concordata. Produz insulina, mas não o suficiente para cobrir as necessidades orgânicas. Todavia, se o paciente emagrecer ou deixar de usar cortisona, por exemplo, o pâncreas pode voltar a produzir esse hormônio em níveis adequados.

Em que momento ela se torna diabetes de fato? Ao registrar um nível de glicose igual ou superior 126 mg/dl, a pré-diabetes evolui para diabetes. Em média, esse processo acontece entre três e dez anos, podendo ser acelerado ou reduzido conforme os hábitos de vida do paciente.

Normalmente depois de 2 horas da ingestão de uma refeição, nas pessoas normais acontece uma rápida elevação da secreção de insulina, alcançando picos máximos após 1 hora, mas depois de 2 horas a glicose fica em valores inferior a 140 mg/dl.

A pré-diabetes é o estágio que precede o diabetes tipo 2. É nesse período que os sinais da doença crônica começam a se manifestar. Se o paciente for diagnosticado a tempo, o quadro pode ser revertido.

Medicamentos para o pré-diabetes
Na maioria dos casos, não há necessidade de indicar tratamento medicamentoso para a prevenção do diabetes, pois as mudanças de hábito alimentares e de vida costumam ser suficientes para controlar os níveis de glicose.