Como ocorre a formação do ozônio?

Perguntado por: asilveira . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Na estratosfera, o ozônio é criado quando a radiação ultravioleta, de origem solar, interage com a molécula de oxigênio, quebrando-a em dois átomos de oxigênio (O). O átomo de oxigênio liberado une-se a uma molécula de oxigênio (O2), formando assim o ozônio (O3).

Assim se explica o fato de a camada preservar a mesma espessura, desde sua formação inicial há cerca de 400 milhões de anos. Só assim foi possível a vida na Terra, já que ela funciona como um escudo protetor contra o excesso de radiação ultravioleta.

Bioindicador vegetal para ozônio troposférico
Este poluente atmosférico é formado por reações químicas na atmosfera, a partir de precursores como os hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio emitidos por processos de combustão, principalmente industriais ou veiculares.

O que é o ozônio e onde se encontra? É encontrado em duas regiões da atmosfera: cerca 10% do ozônio atmosférico encontra-se na troposfera, região mais próxima da superfície da terra (entre 10 e 16 quilômetros) e os restantes 90% encontram-se na estratosfera, a uma distância entre 10 e 50 quilômetros.

Para incorporar o ozônio em água, óleo e outros meios líquidos de forma eficiente é necessário utilizar um gerador de ozônio para produzir o gás e outro equipamento que fará a incorporação na solução aquosa que deseja aplicá-lo, podendo ser água, bebida ou efluente.

Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.

O ozônio é um gás composto por 3 átomos de oxigênio, com importantes propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antissépticas, além de fortalecer o sistema imunológico.

Transformando oxigênio em ozônio
Essa célula transforma o oxigênio em ozônio por meio da descarga de corona, também chamada de plasma frio. Assim, o O2 se desfaz, liberando íons de oxigênio. Esses íons se rearranjam e se transformam em ozônio (O3).

O ozônio é um grande agente anti-inflamatório que diminui o estresse oxidativo e inflamação do corpo. Como ele elimina toxinas, isso acelera o processo de emagrecimento, além de atuar como destruidor das células de gordura.

O ozônio troposférico é um poluente secundário prejudicial para os seres vivos e também age como um gás de efeito estufa. Ele não é emitido diretamente para a atmosfera, mas é um subproduto da reação química de compostos orgânicos voláteis (COVs) e óxidos de nitrogênio, na presença de radiação solar direta.

A formação da camada de ozônio acontece quando algum tipo de radiação ou energia elétrica incide em moléculas de oxigênio (O2), separando os átomos. Um átomo de oxigênio livre torna-se muito reativo, tendendo a combinar-se com outras moléculas próximas.

O primeiro pesquisador a identificar o gás ozônio no topo da atmosfera foi C. E Schónbein, em 1839, entretanto, somente em 1850, descobriu tratar-se de um componente natural da atmos- fera. Assim, a partir de 1860 iniciaram-se medições regulares do ozônio de superfície (CRAIG, 1950; BOJKOV, 1995).

A inalação de ozônio pode ser prejudicial para pessoas com asma, crianças, mulheres grávidas, idosos e pessoas com certas condições genéticas. Pessoas com menor ingestão de nutrientes e trabalhadores ao ar livre se enquadram na mesma categoria.

Existem várias maneiras de produzir ozônio: Descarga de corona; Luz UV fotoquímica; Plasma frio.