Como manter uma holding familiar?

Perguntado por: dbelem . Última atualização: 25 de setembro de 2023
4.5 / 5 17 votos

Como fazer uma holding patrimonial familiar

  1. Faça um levantamento do patrimônio. O primeiro passo é fazer um diagnóstico financeiro, ou seja, o levantamento de todo o patrimônio familiar que será incluído na holding. ...
  2. Defina o modelo de sociedade. ...
  3. Defina as regras de administração da holding.

O custo mensal de uma holding familiar varia entre R$ 250 e R$ 400. No entanto, esse valor pode mudar conforme o objetivo da holding, os honorários dos profissionais, entre outras despesas contábeis.

As holdings podem investir em diversos tipos de ativos, como imóveis, patentes, marcas, direitos autorais, ações e outros. Assim, elas podem ganhar dinheiro com a compra e venda desses ativos, além de receber os lucros das empresas controladas.

É preciso conhecer os pontos de atenção para determinar se essa alternativa é adequada para você e se vale a pena recorrer a ela. Uma das desvantagens da holding familiar é a composição de custos para criá-la e mantê-la.

Quando vale a pena montar uma holding familiar? Vale a pena montar uma holding familiar quando a família tem um patrimônio considerável e um grande número de bens. Quanto mais abastada for a família, mais indicada é a abertura desse tipo de empresa.

R$ 30.000,00 ou 12x de R$ 2.500,00. Custo do serviço para Constituição da Holding, sendo cobrado à parte apenas as taxas cobradas pelos órgãos. Além desse valor você terá um custo aproximado de R$ 4.000,00 por imóvel para registrar no cartório a transferência da pessoa física para a Holding.

Uma, de diversas vantagens, em um sistema de Holding Familiar é também evitar o inventário. Não haverá o inventário porque após a transferência de todo o patrimônio dos pais dos doadores para a estrutura jurídica que chamamos de Holding, será realizada a sucessão do patrimônio aos respectivos herdeiros necessários.

Criar uma holding familiar permite centralizar a gestão e controle dos bens e negócios de uma família em uma única entidade. Isso facilita o planejamento sucessório, proporcionando uma transmissão mais ordenada e eficiente do patrimônio para as futuras gerações. Entenda melhor a seguir!

Para você ficar esperto, as 4 cláusulas acima garantem uma maior segurança a todos os envolvidos em uma holding familiar. Importante: o principal usufrutuário e administrador da holding é o patriarca ou a matriarca da família. Isto é, o chefe ou a chefe da família.

A Holding permite a reunião não apenas de bens móveis e imóveis, mas também de todos os tipos de investimento vinculado ao patrimônio. Deste modo, a administração constante e bem planejada de tais investimentos por administradores especialistas da área, permite a circulação de capital e seu melhor retorno.

Isso significa que, quando uma pessoa física transfere seus bens imóveis para uma holding familiar, essa transação não estará sujeita ao pagamento do ITBI, desde que a atividade preponderante da empresa não seja a compra e venda de imóveis, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

Muito embora existam diversas vantagens e motivos para serem criadas, é preciso ficar atento a alguns riscos que podem existir: Excesso de capitalização: o capital da Holding e de suas subsidiárias podem ser agrupados, o que pode resultar em excesso de capitalização.

O cálculo de ITCMD realizado no inventário terá como base de cálculo o valor de avaliação de mercado dos bens; já o imposto ITCMD na holding, a base de cálculo para doação será o valor declarado no Imposto de Renda.

No caso, o profissional deve ser um advogado especializado na área societária e tributária, a fim de garantir que o empreendimento seja executado conforme os trâmites legais, com o menor custo possível e sem riscos tributários envolvidos.