Como lidar com a homofobia na escola?

Perguntado por: amoreira . Última atualização: 17 de julho de 2023
4.5 / 5 11 votos

Promover um debate franco sobre a necessidade de se respeitarem as diferentes orientações sexuais. Reprimir ou impedir os comentários preconceituosos entre os alunos. O professor deve dar opinião sobre o tema apenas no final das discussões. Apresentar aos alunos dados e pesquisas socioculturais sempre que possível.

A homofobia é extremamente prejudicial, tanto para quem pratica os atos homofóbicos, quanto para as pessoas que são alvos deles.

  1. Identifique os sintomas da homofobia internalizada.
  2. Busque aconselhamento profissional.
  3. Ame-se e tente se aceitar.

Na escola a homofobia se expressa por meio de agressões verbais e/ ou físicas a que estão sujeitos estudantes que resistem a se adequar à heteronormatividade, conceito criado pelo pesquisador americano Michael Warner (1993) para descrever a norma que toma a sexualidade heterossexual como norma universal e os discursos ...

O projeto Cura Gay, quem também é denominado Terapia da Reorientação Sexual, Terapia de Conversão ou Terapia Reparativa, são um conjunto de técnicas que tem o objetivo de extinguir a homossexualidade de um indivíduo.

A homofobia tem reflexos diversos na sociedade: de crimes de ódio contra a população LGBT a dificuldade de acesso à saúde e ao cuidado. No mundo interno, aquele que diz respeito à subjetividade de cada indivíduo, a discriminação também produz efeitos complexos.

Psicoterapia para quem deseja lidar com o preconceito
Questiona-se o motivo pelo qual a diferença do outro causa tanto desconforto. Esse processo pode ajudar a entender a importância de respeitar o outro, assim como de trabalhar a reflexão dos impactos sociais e psicológicos desse tipo de violência.

A homofobia compromete a inclusão educacional e a qualidade do ensino. Incide na relação docente- estudante. Produz desinteresse pela escola, dificulta a aprendizagem e conduz à evasão e ao abandono escolar.

Tem escolas que sim [possuem políticas de abordagem para a comunidade LGBT], tem escolas que não, algumas mais e outras menos. Claro, existem as políticas públicas na área dos Direitos Humanos com questões contra a homofobia e estudos desse tipo que orientam atenção e cuidado a esse público.

Homofobia é aqui definida como rejeição, aversão, medo ou ódio irracional aos homossexuais e, por extensão, a todos os que manifestem orientação sexual ou identidade de gênero diferente dos padrões heterossexuais ainda aceitos como normativos na nossa sociedade.

Muitos comportamentos homofóbicos surgem justamente do medo da equivalência de direitos entre homo e heterossexuais, uma vez que isso significa, de certa maneira, o desaparecimento da hierarquia sexual estabelecida, como discutimos.

Na decisão, o STF entendeu que se aplicava aos casos de homofobia e transfobia a lei do Racismo (Lei n 7.716/1989). O artigo 20 da lei em questão prevê pena de um a três anos de reclusão e multa para quem incorrer nessa conduta.

Não há uma idade específica em que se espera que todas as pessoas se deem conta de sua orientação ou identidade sexuais.

O termo LGBTfobia não é tão conhecido, já que outro é normalmente usado como sinônimo para se referir ao ódio à população LGBT: a homofobia. Tecnicamente, essa expressão refere-se apenas à hostilidade direcionada a homossexuais – lésbicas e gays –, mas o termo se popularizou e é utilizado amplamente.

K - kink - fetichista ou pessoa que pratica sexo de maneira não convencional.

É preciso mostrar aos alunos a importância de respeitar as diferenças para que o convívio com os colegas seja o mais saudável possível. Respeito, empatia e solidariedade, alguns dos valores essenciais para ajudar a evitar o preconceito, fazem parte das chamadas competências socioemocionais.